domingo, 23 de maio de 2010

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terça-feira, 4 de maio de 2010

Uma experiência educacional

Ultimamente, devido às minhas pesquisas sobre a inteligência de Cristo, tenho dado conferências em diversos congressos educacionais sobre um tema ousado e incomum: “A Inteligência do Mestre dos Mestres Analisada pela Psicologia e Aplicada na Educação”.
Os educadores, antes de ouvirem a minha abordagem, têm ficado intrigados com o tema proposto.
Uma nuvem de pensamentos perturbadores circula nos bastidores de suas mentes. Afinal de contas, nunca tinham ouvido ninguém falar sobre esse assunto. Ficam chocados e, ao mesmo tempo, curiosos para saber como será abordada a personalidade de Cristo e que tipo de aplicação poderá ser feita na psicologia e na educação. Alguns indagam: como é possível estudar um tema tão complexo e polêmico?
O que um psiquiatra e pesquisador da psicologia tem a dizer a este respeito? Será que ele fará um discurso religioso? Será que é possível extrair sabedoria de uma pessoa que só é abordada teologicamente?
Antes de iniciar essas palestras, sabia que os educadores constituíam uma platéia de pessoas heterogêneas, tanto em cultura, quanto em religião e habilidades intelectuais. Sabia também que suas mentes estavam em suspense e saturadas de preconceitos. Como tenho aprendido a ser ousado e fiel à minha consciência, eu não me importava com os conflitos iniciais. Após começar a discursar sobre a inteligência de Cristo, os professores começavam pouco a pouco a se encantar. Começavam a relaxar e a se recostar cada vez mais em suas poltronas: o silêncio era total, a concentração era enorme e a participação deles se tornava uma poesia do pensamento.
Após o término dessas palestras, muitos educadores se levantavam e aplaudiam entusiasticamente, não a mim, mas ao personagem sobre quem eu havia discorrido. Relatavam a uma só voz que nunca compreenderam Cristo dessa forma. Nunca pensaram que ele fosse tão sábio e inteligente e que o que ele viveu poderia ser não apenas aplicado na psicologia e na educação, mas também em suas próprias vidas.
Nunca imaginaram que seria possível discorrer sobre ele sem tocar em uma religião, deixando uma abertura para que cada um seguisse o seu próprio caminho.
Não poucos relataram que ao compreender a humanidade elevada de Cristo suas vidas ganharam um outro sentido e a arte de ensinar ganhou um novo alento. Contudo, não me entusiasmo muito, pois demorará anos para que a sua personalidade seja estudada e aplicada no currículo escolar e para que os alunos e os professores discorram sobre ele sem temores. De qualquer forma, uma semente foi plantada e talvez, no futuro, germine.
As salas de aula têm se tornado um ambiente estressante, às vezes uma praça de guerra, um campo de batalha. Educar sempre foi uma arte prazerosa, mas atualmente tem sido um canteiro de ansiedade.
Se Platão vivesse nos dias de hoje, ele se assustaria com o comportamento dos jovens. Este afável e inteligente filósofo discorreu que o aprendizado gerava um raro deleite. Todavia, o prazer de aprender, de incorporar o conhecimento está cambaleante. É mais fácil dar tudo pronto aos alunos do que estimulá-los a pensar. Por isso, infelizmente, temos assistido a um fenômeno educacional paradoxal:
“Aprendemos cada vez mais a conhecer o pequeníssimo átomo e o imenso espaço, mas não aprendemos a conhecer a nós mesmos, a ser caminhantes nas trajetórias do nosso próprio ser”.
Alguns dos discípulos do mestre de Nazaré tinham um comportamento pior do que muitos alunos rebeldes da atualidade, mas ele os amava independentemente dos seus erros. O semeador da Galiléia estava preocupado com o desafio de transformá-los. Ele era tão cativante que despertou a sede do saber naqueles jovens, em cujas mentes não havia mais do que peixes, aventura no mar, impostos e preocupação com a sobrevivência.
Algo aconteceu no cerne da alma e do espírito deles e de milhares de pessoas. A multidão, cativada, levantava de madrugada e procurava por aquele homem extremamente atraente. Por que os homens se sentiam atraídos por ele? Porque viram nele algo além de um carpinteiro, algo mais do que um corpo surrado pela vida. Enxergaram nele aquilo que os olhos não conseguem penetrar.
O mestre os colocou numa escola sem muros, ao ar livre. E, por estranho que pareça, nunca dizia onde ele estaria no dia seguinte, onde seria o próximo encontro, se na praia, no mar, no deserto, no monte das Oliveiras, no pórtico de Salomão ou no templo. O que indica que ele não pressionava as pessoas a segui-lo, mas desejava que elas o procurassem espontaneamente: “Quem tem sede venha a mim e beba”10.
Os seus seguidores entraram numa academia de sábios, numa escola de vencedores. As primeiras lições dadas àqueles que almejavam ser vencedores eram: aprender a perder, reconhecer seus limites, não querer que o mundo gravitasse em torno de si, romper o egoísmo e amar ao próximo como a si mesmo.
Almejava que eles se conhecessem intimamente e fossem transformados intrinsecamente. Os textos das suas biografias são claros, ele ambicionava mudar a sua natureza humana, e não melhorá-la ou reformá-la.

Escute ou baixe o audio:
http://www.4shared.com/audio/BycLi5no/Quanto_pior_for_a_educao_maior.html

Augusto Cury em O Mestre da Sensibilidade

Uma crise na formação de pensadores no terceiro milênio

Uma importante pesquisa que realizei com mais de mil educadores de centenas de escolas apontou que 97% deles consideram que as características da inteligência, que foram vividas e ensinadas exaustivamente pelo mestre de Nazaré, são fundamentais para a formação da personalidade humana. Entretanto, para o nosso espanto, mais de 73% dos educadores relataram que a educação clássica não tem conseguido desenvolver tais funções. Isto indica que ela, apesar de conduzida por professores dedicados, que são verdadeiros heróis anônimos, atravessa uma crise dramática.
A educação pouco tem contribuído para o processo de formação da personalidade e para com a arte de pensar. A escola e os pais estão perdidos e confusos quanto ao futuro dos jovens.
No VII Congresso Internacional de Educação* ministrei uma conferência sobre “O funcionamento da mente e a formação de pensadores no terceiro milênio”. Na ocasião, comentei com os educadores que, no mundo atual, apesar de terem se multiplicado as escolas e as informações, não multiplicamos a formação de pensadores. Estamos na era da informação e da informatização, mas as funções mais importantes da inteligência não estão sendo desenvolvidas.
Ao que tudo indica, o homem do século XXI será menos criativo do que o do século XX. Há um clima no ar que denuncia que os homens do futuro serão repetidores de informações, e não pensadores.
Será um homem com mais capacidade de dar respostas lógicas, mas com menos capacidade de dar respostas para a vida, ou seja, com menos capacidade de superar seus desafios, de contemplar o belo, de lidar com suas dores, enfrentar as contradições da existência e perceber os sentimentos mais ocultos das pessoas. Infelizmente, será um homem com menos capacidade de proteger a sua emoção e com mais possibilidade de se expor a doenças psíquicas e psicossomáticas.
A culpa não está nos professores, pois estes possuem um trabalho estressante e, apesar de nem sempre terem salários dignos, ensinam freqüentemente como poetas da inteligência. A culpa está no sistema educacional que se arrasta por séculos, que possui teorias que compreendem pouco tanto o funcionamento multifocal da mente humana como o processo de construção dos pensamentos*. Por isso, enfileira os alunos nas salas de aula e os transforma em espectadores passivos do conhecimento, e não em agentes modificadores da sua história pessoal e social.
O mestre de Nazaré queria produzir homens que se interiorizassem e que fossem ricos e ativos nos bastidores da inteligência. Entretanto, vivemos numa sociedade que exterioriza o homem. A competição predatória, a paranóia da estética e a paranóia do consumismo têm ferido o mundo das idéias, têm contraído o processo de interiorização e a busca de um sentido mais nobre para a vida.
Invertemos os valores: a embalagem vale mais que o conteúdo, a estética mais do que a realidade. O resultado disso? Infelizmente está nos consultórios de psiquiatria e de clínica médica. A depressão, os transtornos ansiosos e as doenças psicossomáticas ocuparão os primeiros lugares entre as doenças do homem do século XXI. Por favor, não vamos culpar excessivamente a famosa serotonina contida no metabolismo cerebral por estes transtornos psíquicos. Precisamos ter uma visão multifocal e perceber que há importantes causas psíquicas e psicossociais na base deles.
Os jovens, bem como os adultos, não aprendem a viver a vida como um espetáculo. Não se alegram por pertencerem a uma espécie que possui o maior de todos os espetáculos naturais, o espetáculo da construção de pensamentos. Como é possível um ser humano, tanto um intelectual quanto alguém desprovido de qualquer cultura acadêmica, conseguir em milésimos de segundos acessar a memória e, em meio a bilhões de opções, resgatar as informações que constituirão as cadeias de pensamentos? Você não fica pasmado com a mente humana? Eu fico assombrado com a construção da inteligência. É possível se encantar e perceber complexidade até na inteligência de uma criança deficiente mental ou autista.
Na minha experiência com crianças autistas, cujo córtex cerebral está preservado, quando estimulamos os fenômenos que constroem os pensamentos, muitas delas desabrocham para a convivência social como uma flor que recusa a solidão e quer pertencer a um jardim. Quem não é capaz de se encantar com o espetáculo dos pensamentos nunca penetrou em áreas mais profundas do seu próprio ser.
Os pensamentos mais débeis que produzimos são, ainda que não percebamos, construções complexas. Tão complexas que a psicologia ainda se sente uma “ciência menina” para compreender os fenômenos que delas participam.
Quem é incapaz de contemplar a vida também não consegue homenageá-la a cada manhã. Não consegue acordar e bradar: “Que bom! Eu estou vivo. Posso viver o espetáculo da vida por mais um dia”. Quantas vezes olhamos para o universo e declaramos que, embora sejamos tão pequenos e possuamos tantas dificuldades e erros, somos um ser único e exclusivo; um ser que pensa e tem consciência de que existe? Cristo vivia a vida como um espetáculo. Tédio não fazia parte da sua história.

Augusto Cury em O Mestre da Sensibilidade

Gerenciar os Pensamentos

Escute ou baixe o arquivo abaixo: o que é a Sindrome do Pensamento Acelerado.
http://www.4shared.com/audio/Hhk_tB0W/A_sndrome_SPA.html



Gerenciar os pensamentos é:

1. Capacitar o "eu", que representa a nossa capacidade consciente de decidir, para ser ator principal do teatro da nossa mente. Sair da platéia e dirigir o script da vida.
2. Ser livre para pensar, mas não escravo dos pensamentos. E ser senhor e não servo dos pensamentos.
3. Governar a construção de pensamentos que debilitam e bloqueiam a inteligência.
4. É exercer domínio sobre os pensamentos que produzem transtornos psíquicos.

5. Exercer a liderança de si mesmo para ser um líder social e profissional.
6. Deixar de ser espectador passivo das idéias negativas.
7. Não gravitar em torno dos problemas do passado e nem do futuro.
8. Ter uma mente relaxada, tranqüila, com pensamentos não agitados.

Pontos sugeridos para reflexão:
1. Gerenciar os pensamentos é ser livre para pensar e não escravo dos pensamentos. Seus pensamentos o perturbam? O que você pensa e que lhe rouba a paz?
2. O sentimento de culpa assalta a tranqüilidade. Algum sentimento de culpa o perturba? Você não consegue se perdoar por algo?
3. O Mestre dos mestres treinava seus íntimos a ter uma mente tranqüila e serena. Queria que vivessem somente os problemas reais do presente. Você sofre por antecipação? Perturba-se por coisas que não aconteceram?
4. A Síndrome do Pensamento Acelerado – SPA é uma das síndromes mais comuns da atualidade. Você sente que é afetado por ela?

Exercícios para praticar:
1. Faça um relatório das características da lei "Gerenciar os pensamentos", que você precisa desenvolver.
2. Faça um relatório sobre a qualidade dos seus pensamentos. Analise se você está com a síndrome SPA, se acorda cansado, está esquecido, com urna mente agitada, sem concentração.
3. Tenha consciência dos atores coadjuvantes do teatro da sua mente. Mas não os deixe dominar o palco. Seu "eu" tem de ser o ator principal.
4. Faça a técnica do D.C.D. (duvidar, criticar e determinar) diariamente e no silencioso palco da sua mente. Duvide de tudo que o controla e o perturba. Critique cada pensamento negativo. Determine o que você quer pensar e sentir. Seja líder de si mesmo.
5. Treine não viver em função de problemas que não aconteceram.
6. Faça micro-relaxamentos no trabalho, no trânsito, em casa.

Faça um relatório dos seus exercícios durante a semana. O que praticou e qual foi o resultado?

Libertar a criatividade: superar a rotina

Libertar a Criatividade é:


1. Ser um caminhante nas trajetórias do próprio ser.
2. É fazer coisas fora da agenda.
3. Superar a rotina e construir um oásis no deserto do tédio.
4. Abrir as janelas da inteligência para fazer novas descobertas.
5. Pensar em outras possibilidades. Libertar a imaginação.
6. Arejar a emoção e encantar a si mesmo.
7. Surpreender positivamente as pessoas que o rodeiam. Ter gestos nunca tidos.
8. Elogiar quem amamos. Penetrar no mundo deles, conhecer seus sonhos, suas alegrias, seus temores.
9. Dançar a valsa da vida com a mente livre.
10. Fazer da vida uma grande aventura.


Pontos sugeridos para reflexão:
1. Libertar a criatividade é fazer da vida uma grande aventura. É se abrir para outras possibilidades, ter prazer no novo, fazer novas descobertas, apreciar os desafios. Você tem libertado sua criatividade ou vive fechado em sua rotina?
2. Surpreender os outros é fundamental para construir uma excelente imagem no consciente deles. Você os surpreende? Consegue encantá-los quando eles erram ou o frustram? Diz coisas que nunca disse?
3. Você tem idéias fixas ou comportamentos repetitivos que o perturbam?
4. O Mestre dos mestres encantava as pessoas. Todos tinham acesso à sua agenda. Ele sabia elogiar, encorajar e motivar as pessoas. Tinha uma alegria e uma sociabilidade contagiante. Você sente que vive num casulo? Sente que precisa se abrir mais?

Exercícios para praticar:
1. Faça um relatório das características da lei "Libertar a criatividade: superar a rotina", que você precisa desenvolver.
2. Surpreenda a si mesmo. Faça coisas que são saudáveis e lhe dão “prazer”.
3. Surpreenda o outro. Dialogue carinhosamente com seus pais, irmãos, amigos, etc. Faça perguntas que nunca fez. Diga o quanto eles são importantes para você. Abrace-os.
4. Cumprimente as pessoas que têm funções simples.
5. Economize críticas, julgamentos, mas gaste elogios com quem você ama ou estuda.
6. Passe um fim de semana em lugares novos. Ande por lugares diferentes. Dê flores em datas inesperadas.

Faça um relatório dos seus exercícios durante a semana. O que praticou e qual foi o resultado?

Contemplar o Belo

Contemplar o belo é:


1. Educar a emoção para fazer das pequenas coisas um espetáculo aos olhos.
2. Fazer de cada momento uma vivência mágica.
3. É educar a sensibilidade para entender que as gotas de chuva irrigam as flores e as gotas de lagrimas irrigam a existência.
4. Desvendar as coisas lindas, singelas e ocultas que nos rodeiam.
5. Descobrir o sabor da água, a brisa no rosto, o aroma das flores, o balançar das folhas sob a orquestra do vento.
6. Enxergar o que as imagens não revelam e perceber o que os sons não traduzem.
7. Ver com os olhos do coração.
8. Aprender a ser rico sem ter grande soma de dinheiro. Ser alegre mesmo sem grandes motivos.
9. Viver suavemente, ainda que sobrecarregado com responsabilidades.
10. Ter um romance com a vida. Fazer poesia com a vida, sem escrever palavras.
11. Abraçar as crianças, admirar as pessoas da terceira idade, ter agradáveis conversas com os amigos.
12. Ler um bom livro, viajar por suas páginas, libertar a criatividade. Ouvir uma boa música, penetrar nos traços de uma pintura, de uma arquitetura. Navegar pelas águas da emoção.


Pontos sugeridos para reflexão:
1. Contemplar o belo é ser rico sem ter grandes somas de dinheiro. Você é emocionalmente rico ou falta-lhe o pão da alegria? Contemplar o belo é escrever um romance com a vida. Você tem escrito esse romance?
2. A emoção pode envelhecer rapidamente. Você é jovem no território da emoção ou se sente envelhecido, estressado, assaltado por preocupações? É uma pessoa mal-humorada? Tem tido sintomas psicossomáticos?
3. Uma das causas da ansiedade, impaciência, insatisfação é a falta de contemplação do belo. Você é especialista em ver seus defeitos no espelho? A paciência tece a sua história?
4. O Mestre dos mestres passou por estresse e perdas desde a sua infância, mas foi saudável e tranqüilo. A dor o construiu. Ele tornou-se um artesão da personalidade humana porque foi um grande observador. Você é um grande observador? Consegue extrair o prazer das coisas simples? Tem libertado a criança que vive em seu interior?
5. No auge da fama e dos compromissos, o Mestre da Sensibilidade fez muito do pouco. Você faz muito do pouco? Vive atolado em atividades?

Exercícios para praticar:
1. Faça um relatório das características da lei "Contemplar o belo", que você precisa desenvolver.
2. Faça um relatório das coisas belas que estão ao seu redor. Repare no detalhe dos quadros de pintura, na anatomia das flores dos jardins, no estilo da sua casa, nos comportamentos das pessoas.
3. Cuide de plantas. Escreva poesias. Refine seu prazer de ler, pintar, cantar. Role no tapete com as crianças. Valorize as coisas que são aparentemente simples.
4. Exercite sentir-se uma pessoa bonita interiormente e exteriormente. A beleza está nos olhos de quem a contempla. Não seja escravo do padrão de beleza da mídia.
5. Fique 10 minutos por dia em silêncio contemplativo, observe as coisas belas ao seu redor. Contemplar o belo coloca combustível no prazer de viver. Falar de qualidade de vida sem contemplar o belo é construir uma miragem.

Faça um relatório dos seus exercícios durante a semana. O que praticou e qual foi o resultado?

Ser autor da sua história: O resgate da liberdade do "EU"

Ser Autor da sua História é ser:


1 Capaz de reconhecer a grandeza da vida e da história fascinante que cada ser humano possui inscrita em sua memória.
2 Capaz de construir e seguir metas claras. Não ter uma vida sem direção.
3 Capaz de fazer escolhas para atingir suas metas. Ter consciência de que toda escolha implica em perdas e não apenas em ganhos.
4 Capaz de tomar decisões e corrigir rotas sociais, profissionais e afetivas.
5 Capaz de reconhecer seus limites, falhas, atitudes incoerentes. Reconhecer suas doenças psíquicas. Ter consciência de que o pior doente é aquele que nega a sua doença.
6 Capaz de não desistir da vida, mesmo diante das perdas, dificuldades, decepções. Acreditar sempre na vida.
7 Capaz de ser transparente. Não se esconder atrás do sorriso maquiado, posição social, conta bancária.
8 Capaz de ter domínio próprio. Não ser controlado pelo ambiente, circunstâncias e conflitos internos.
9 Capaz de liderar a si mesmo, antes de liderar o mundo de fora.
10 Capaz de treinar sua inteligência para viver todas as leis da qualidade de vida deste programa. Quem vive essas leis conquista todas as demais características.

Pontos sugeridos para reflexão:
1. A vida é uma jóia única no teatro da vida: todos temos uma rica história. Você tem investido em qualidade de vida ou tem sido uma máquina de trabalhar? Qual o valor real que você dá para sua vida e para as pessoas que ama?
2. Toda discriminação é desinteligente. Você sentiu ou se sente inferior às pessoas?
3. Resgatar a liderança do "eu" é tomar decisões conscientes. O que mais o perturba no teatro da sua mente? Que decisões você tem adiado na sua vida?
4. Um "eu" frágil não é autor da sua história, não tem metas, objetivos, não intervém dentro de si mesmo, perpetua suas misérias psíquicas. Você é irritado e ansioso? É impulsivo e intolerante? Cobra demais de si? Cobra excessivamente das pessoas? Que características de sua personalidade você deseja superar?
5. O amor era o fundamento da sabedoria do Mestre dos mestres. Quanto você ama a vida?
6. Mestre dos mestres usava o silêncio para pensar antes de reagir e resgatar a liderança do "eu". Você usa o silêncio nas situações tensas? Você consegue ter domínio próprio e surpreender seus colegas de trabalho e seus familiares quando eles o decepcionam?

Exercícios para praticar:
1. Faça um relatório das características da lei "Seja autor da sua história", que você precisa desenvolver.
2. Faça um relatório das decisões que você tem adiado e que precisam ser tomadas.
3. Treine aprender a pensar antes de reagir. Treine usar a ferramenta do silêncio nos focos de tensão.
4. Todo ser humano, quando constrói um pensamento, é um grande artista, ainda que viva no anonimato. Jamais se sinta inferior às pessoas.
5. Nunca desista das pessoas que você ama e nunca desista de si mesmo.
6. Não seja escravo dos seus conflitos. Tenha um "eu" lúcido e crítico, que sabe o que quer. Exercite diariamente sair da platéia, entrar no palco da sua mente, ser líder de si mesmo. Resgate a liderança do "eu".
7. Enfrente com dignidade suas dores, dificuldades, angústias, humor triste, pensamentos negativos. Não tenha medo de suas mazelas psíquicas; mas, sim, receio de ser omisso, de não ser autor da sua história.

Faça um relatório dos seus exercícios durante a semana. O que praticou e qual foi o resultado?

segunda-feira, 26 de abril de 2010

TESTE - Que tipo de Pai ou Mãe você é?

Esse teste vai revelar que tipo de pai ou mãe você é.
Clique nos links abaixo e faça o download para o seu computador.

O Teste:
http://www.4shared.com/document/wGgaZC6i/TESTE.html

O resultado:
http://www.4shared.com/document/OggTRS1g/Resultado_Pais.html

Só é para imprimir o resultado, pois esse deverá ser entregue por seu filho ao Professor João Victor no encontro semanal que acontece na escola.

João Victor
87 8839-3796

sexta-feira, 23 de abril de 2010

E voce, sabe quem voce realmente É?


Você tem consciência de suas imaginações, sonhos, intuições, lembranças, realidade, ou tudo isso parece confundir ainda mais sua vida diária? Muitos levam a vida sem muitos questionamentos. Pode até parecer mais cômodo levar a vida sem muitas reflexões. Para muitos, analisar as próprias atitudes e comportamentos seria como mexer num vespeiro.
Vivem apenas na busca da satisfação de necessidades básicas e primárias, como dinheiro, comida, sexo e trabalho. Importam-se no que dizer, fazer e/ou ter, mas raramente conseguem ser. Alguns vivem apenas para gastar o que ganham, sem se preocupar com uma vida de significado mais amplo. São aquelas pessoas que encontramos depois de anos e tudo permanece igual. Podem até ter conquistado algum bem material, mas não houve evolução, transmutação ou crescimento interior.
Para aprender a controlar nossos comportamentos, desejos e ações, temos que compreendê-los e analisá-los. Enquanto formos incapazes de exercer algum controle sobre nossas emoções, seremos estranhos a nós mesmos, incapazes de implicar sobre o mundo que nos cerca porque não teremos contato com nossa própria realidade interior. Evitamos entrar em contato com nossos sentimentos mais profundos, até como forma de defesa, pois tememos nos machucar.
Os caminhos de alienação de si próprio são os mais diversos. Alguns evitam encarar sua realidade trabalhando o tempo todo. Outros adoecem. Outros ainda passam o tempo cuidando da vida alheia. Outros passam a comer tudo o que vêem pela frente. Tudo isso para não ter tempo de olhar para si mesmo. As pessoas que não refletem sobre sua própria vida, distanciam-se cada vez mais de seus reais sentimentos. Simplesmente vão agindo impulsivamente, caminhando sem saber para onde.
Qualquer desculpa parece válida para que as pessoas desviem a atenção das dores que algumas lembranças trazem e que podem machucá-las. Esquecemos-nos que podemos estar nos prejudicando ainda mais, principalmente quando se recorre às drogas, ao álcool, ao jogo, ou comida. Os vícios, a compulsão, representam uma forma de fuga. Pode-se até obter resultados por algum tempo (prazer imediato), mas nunca poderemos fugir do que há dentro de nós para sempre.
A recusa em enfrentar a realidade e os próprios sentimentos é uma reação normal. Às vezes não se tem nem consciência de que fugimos de nós próprios. Na maior parte, o fazemos inconscientemente. Só nos damos conta de que algo não vai bem internamente, quando nos deparamos com alguma dificuldade e entramos em conflito e angústia.
Este é o momento de olhar para dentro de si mesmo e perguntar-se: "o que acontece, por que me sinto triste, vazio, insatisfeito, infeliz?". Ao se questionar, é possível obter as respostas, nem que isso seja doloroso a princípio. Fácil? Nem um pouco. Olhar para dentro de si mesmo é uma das maiores dificuldades do ser humano moderno.
Um jeito de iniciar o autoconhecimento é escrevendo sobre sua vida. Pegue um caderno e comece e descrever seus pais, avós e outras pessoas significativas. Descreva seu lar e o ambiente de seus primeiros anos. Os momentos que mais marcaram sua infância e sua adolescência. Relembre as boas coisas que lhe aconteceram e também os maus momentos. Perceba os padrões de comportamento que se repetem.
Pense nas coisas que gostava de fazer e não faz mais. Escreva tudo o que lhe vier à mente e permita sentir as sensações que virão. Não tenha medo. No começo poderá sentir alguma dificuldade, mas depois você irá perceber que a escrita irá fluindo naturalmente, trazendo a sensação de alívio. Tome cuidado para que ninguém tenha acesso a suas anotações caso você não queira e, se preferir, destrua-as depois que lhe forem úteis.
Os exercícios de autoconhecimento lhe proporcionarão uma maior compreensão de si próprio, fazendo com que você entenda as origens de muitos de seus comportamentos. Mas, se você não se sente seguro para fazer isso sozinho, procure ajuda de um profissional de sua confiança.
A maior conquista é aquela que obtemos por nossos próprios méritos, porém muitos não se permitem ir em busca dessa conquista. Não há apenas conquistas materiais e amorosas, há conquistas ainda mais importantes, como a conquista de sermos melhores, mais capazes e sermos aceitos, antes de tudo, por nós mesmos. Conhecermo-nos é uma conquista extraordinária.
Às vezes a fuga de si mesmo decorre do medo de olhar para dentro de si e descobrir algo negativo e ruim, pois assim muitas vezes nos fizeram acreditar. Grande engano! Todos temos a capacidade para alcançar e sermos o que quisermos, desde que tenhamos consciência do que almejamos. A partir do momento que paramos de fugir de nosso verdadeiro "eu", nos aceitarmos e nos amarmos, não teremos mais insatisfações. Se chegamos até aqui é porque trilhamos um caminho que nos capacitou para isso.
Quando conseguirmos nos olhar no espelho, ver nossa imagem refletida e sentir o que há realmente dentro de nós, sem precisarmos desviar o olhar, com certeza estaremos no caminho do crescimento interior. E acredito que essa ainda é a maior busca do ser humano: evoluir como um ser que se permite simplesmente SER!

O segredo dos Estudos

VOCÊ SE ABANDONOU?



"Preciso demais dos outros! Não tenho a menor confiança em mim mesma. Estou sempre com a sensação que os outros são superiores, melhores, mais capazes. As críticas que recebo fazem com que eu me sinta cada vez pior. Acredito em tudo que me dizem, ainda que me faça chorar. Não consigo acreditar quando alguém me elogia, penso que deve ser mentira ou uma brincadeira".
"As pessoas vivem me pedindo favores, pois sabem que nunca os recuso ou falo "não". Isso faz com que eu me sinta importante, mas também sobrecarregada, e, vez ou outra, injustiçada. Estou sempre fazendo mais do que consigo ou posso, mas a necessidade de agradar a todos é muito forte. É só acontecer alguma coisa em minha vida que logo vou contar para essas pessoas, com a esperança que me digam o que fazer e que percebam o quanto confio nelas."
"No fundo sei que não confio em mim mesma e algumas percebem minha total insegurança. Na verdade, acho que nunca tomei uma decisão importante sem antes ter pedido a opinião de quase todas as pessoas que conheço. Está certo que fico muita confusa com tantas opiniões diferentes, mas quando conto algo desagradável que me aconteceu, vejo que todas ouvem com atenção, logo vão embora e nem me ligam depois para ver se estou melhor. A preocupação é só naquele momento".
"Pergunto-me se sou tão importante quanto quero acreditar. Quando paro para pensar, percebo que muitas decisões da minha vida foram tomadas por outras pessoas. Nunca tomava a iniciativa ou dava alguma opinião por medo de ser criticada ou rejeitada. Na época da escola eu sentia pavor de não fazer parte da turminha, do time, não ser notada pela professora ou, na hora do recreio, ficar num canto sozinha".
"E os apelidos que eu recebia? Sentia-me totalmente desajeitada e fora dos padrões de beleza. Estou sempre dando importância para a opinião sobre meu corpo, minha aparência e, quando me fazem alguma critica, o que é muito comum, me sinto péssima. E cada vez mais incapaz de cuidar de mim".
"Cresci e não me sinto muito diferente, sempre dando importância ao que pensam de mim, querendo aprovação e reconhecimento de todos e sem conseguir nada além de algumas migalhas de algumas pessoas. Isso sem falar da parte afetiva. Mesmo se a relação está me destruindo, fazendo sofrer, chorar, não consigo romper. Se a relação acaba, me sinto abandonada, rejeitada, como se estivessem arrancando meu coração com as mãos, ou pior, sinto que perco um pouco de mim mesma. É horrível!"
Você se identificou com alguma parte desse desabafo? Com tudo? Você percebe que está dependendo demais de alguém e faz de tudo para que essa pessoa fique ao seu lado, mesmo que isso custe muitas vezes passar por cima de você mesma, ainda que a custo de muito sofrimento e lágrimas? A necessidade de se sentir amada, aceita, muitas vezes faz com que mantenha relações destrutivas, que não correspondam aos seus valores, ideais e, muito menos, com suas expectativas.
O fato de sempre pedir conselhos, se expor contando tudo sobre sua vida, dá aos outros a impressão de que eles sim têm competência para resolver, enquanto você se sente totalmente desprovida de tal capacidade. É como se você os desse o direito de sentirem que podem julgar, criticar, quando quiserem. O fato de não acreditar na própria capacidade de pensar, resolver, faz com que as insatisfações aumentem e o sofrimento se intensifique, não sentindo ter forças para ser diferente.
O dependente está convencido de que não existe outro lugar no mundo senão o daquele que segue os outros, sempre se sacrificando para que percebam que ele existe. O fato de crescer sentindo-se inseguro pode fazer acreditar que é sempre preciso ser amado e protegido por alguém, mesmo que esse alguém te faça sofrer muito.
Há pessoas ainda que lidam de outra forma com a dependência. É a busca total da independência, que no fundo demonstra alguém que também duvida de si mesmo, querendo a todo custo provar para si que é capaz de cuidar de sua própria vida. Mas a dependência se mostra mesmo é na relação afetiva, criando verdadeiros fantasmas ao menor sinal de que poderá ser abandonada e que não conseguirá sobreviver sem o outro.
Em qualquer caso, a dependência pode trazer muito sofrimento para todos os envolvidos, pois supervaloriza o outro, enquanto desvaloriza totalmente a si mesma. Criando pessoas distantes de quem são verdadeiramente e relacionamentos doentes, sem troca, sem amor.
Nessa semana em que comemoramos a independência e que o inconsciente coletivo pode manifestar simbolicamente sua força, que tal analisar suas atitudes, comportamentos, seja escrevendo ou pensando sobre eles, buscar a origem e começar a acreditar mais em você mesma? Lembre-se sempre que o pior abandono não é quando o mundo ou alguém que ama te abandona, mas quando você abandona a você mesma!

Rosemeire Zago, Psicóloga clínica com abordagem jungiana.

A IMPORTÂNCIA DO AUTOCONHECIMENTO


A auto-estima oscila de acordo com as situações e principalmente em como nos sentimos em relação a cada um delas.
Mas o que faz com que algumas pessoas sejam mais seguras de si, mais estáveis emocionalmente enquanto outras se perdem, se desesperam quando algo acontece?
O diferencial que faz com que cada um consiga ter controle sob sua vida, profissão, emoções é o autoconhecimento.
O quanto você se conhece? Muito? Pouco? A maior parte das pessoas acredita que se conhece, mas na verdade se conhece muito pouco. Você ama alguém, confia em alguém que pouco conhece? Geralmente amamos e confiamos apenas em quem conhecemos muito! E se você não se conhece como quer acreditar mais em sua própria capacidade? Como quer ir em busca de seus sonhos se não acredita ser capaz? E por que não acredita ser capaz? Porque não sabe quem você é.
Por isso, o autoconhecimento é fundamental para desenvolver o amor por si mesma e fortalecer a auto-estima. É muito difícil alguém se conhecer interiormente quando a busca está sempre no externo. Buscam cuidar da pele, mudar o corte do cabelo, comprar roupas, carros, eliminar alguns quilinhos, mas quase sempre esquecem que o caminho deve ser o contrário, de dentro para fora.
Quando uma pessoa está bem com ela mesma você percebe isso não pela roupa que está usando, ou o carro que está dirigindo, mas pelo brilho em seu olhar, o sorriso em seu rosto, a paz em seu espírito. Como alguém que dorme mal toda noite pode sentir paz? Como alguém que está constantemente se criticando, se culpando, se achando errada, pode se amar? Amar-se é condição básica para elevar a auto-estima. É importante identificar os fatores que estão te impedindo de elevar sua auto-estima.
Podemos perceber que a auto-estima está baixa quando desenvolvemos algumas características como: insegurança, inadequação, perfeccionismo, dúvidas constantes, incerteza do que se é, sentimento vago de não ser capaz, de não conseguir realizar nada, não se permitindo errar e com muita necessidade de agradar, ser aprovada, reconhecida pelo que faz e nem sempre pelo que é.
Se você identificou algumas dessas características, pode ser que esteja precisando aumentar seu autoconhecimento para assim elevar sua auto-estima.



Se quiser, poderá fazer o seguinte exercício:
- Escreva dez coisas que você gosta em si mesma.
- Depois escreva dez coisas que você não gosta em si mesma ou que gostaria de mudar.
- Qual lista foi mais fácil de completar?
A maioria das pessoas sente mais facilidade em identificar as coisas negativas. Aprendemos que dizer aquilo que gostamos em nós mesmas poderá ser rotulado de presunção, esnobismo, egocentrismo. Nada disso! Para aumentar o autoconhecimento é preciso ter consciência de quem se é de verdade, avaliando os pontos positivos tanto quanto os negativos, pois só assim será capaz de mudar aquilo que te incomoda ou te faz sofrer e valorizar o que tem de bom e que geralmente mergulhada em tantas críticas e cobranças, acaba por esquecer.
Continue o exercício:
- Observe as listas. Coloque um “i” nas características internas, ou seja, que dependam apenas de você reconhecê-las. E um “e” nas características externas, que dependam da opinião de outras pessoas.
- Ao fazer o sinal (i ou e), o que você percebe? Há um equilíbrio entre eles ou você tende mais para um lado?
Se você tem mais características externas ficará mais vulnerável à opinião dos outros e assim, mais facilmente manipulável. Dependerá cada vez mais de aprovação, mas infelizmente nunca da sua própria. Isso quer dizer que toda vez que algo que dependa no mundo externo ou de outras pessoas não correspondam a sua expectativa, você se sentirá frustrada e sua auto-estima tenderá a baixar.
Seu valor estará sempre na dependência do que dirão sobre você, não importando muito sua própria opinião. Por exemplo, quando você perde o emprego, quando recebe uma crítica, quando alguém se distancia de você. Tudo isso pode baixar sua auto-estima e se sentirá incapaz de continuar e desistirá no meio do caminho. Abandona assim seus sonhos, seus objetivos.
Isso acontece quando a principal fonte de auto-estima está naquilo que faz pelo externo, sempre querendo fazer algo para as pessoas em busca de aprovação e reconhecimento. E esse é o caminho mais curto para se machucar. Coloca assim todo seu valor nas opiniões ou respostas no mundo externo e, como quase sempre nada disso corresponde ao que espera, e nem ao que você é realmente, se permite depender cada vez mais de como te avaliam, gerando um círculo vicioso.
O importante é desenvolver a capacidade e ter a consciência de saber que o que faz é o reflexo de quem você é. Ao reconhecer seus pontos negativos, poderá mudar um por um. E reconhecendo seus pontos positivos se sentirá mais confiante em sua capacidade de conseguir o que quer que deseje, independente das críticas ou opiniões que terão sobre você, pois acredita ser capaz de conseguir tudo o que deseja! E ainda que ninguém te aprove, você terá autoconhecimento suficiente para você mesma se aprovar e principalmente se amar!

Rosemeire Zago, Psicóloga clínica com abordagem jungiana.

Augusto Cury



Não há céus sem tempestades, nem caminhos sem acidentes. Não tenha medo da vida, tenha medo de não vivê-la intensamente.

Ninguém é digno das grandes vitórias se não aprendeu a agradecer as dramáticas derrotas.

Uma pessoa é tanto mais rica emocionalmente quanto mais faz muito do pouco e tanto mais pobre quanto mais faz pouco do muito.

Dos miseráveis aos abastados, todos procuram a felicidade como o ofegante procura o ar, como o sedento procura a água. Até um suicida tem sede de ser feliz, no fundo não quer se matar, mas matar a sua dor.

O ser humano moderno se tornou um gigante na ciência, mas é um frágil menino em sua psique. Não sabe navegar nas águas da emoção, nem percorrer as avenidas mais íntimas de sua própria personalidade.

Jamais desista de SI MESMO.
Jamais desista das PESSOAS
que você ama.
Jamais desista de SER FELIZ.
Pois a VIDA
é um espetáculo imperdível
e VOCÊ é um
SER HUMANO ESPECIAL.

Quando somos abandonados pelo mundo, a solidão é superável, quando somos abandonados
por nós mesmos, a solidão é quase incurável.

Construí amigos, enfrentei derrotas, venci obstáculos, bati na porta da VIDA e disse-lhe: Não tenho medo de vivê-la.







Voce aprende







“Depois de algum tempo você aprende a diferença,
a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma.

E você aprende que amar não significa apoiar-se,
e que companhia nem sempre significa segurança.

E começa a aprender que beijos não são contratos
e presentes não são promessas.

E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida
e olhos adiante, com a graça de um adulto
e não com a tristeza de uma criança.

E aprende a construir todas as suas estradas no hoje,
porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos,
e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.

Depois de um tempo você aprende que o sol queima
se ficar exposto por muito tempo.

E aprende que não importa o quanto você se importe,
algumas pessoas simplesmente não se importam…

E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa,
ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.

Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.

Descobre que se leva anos para se construir confiança
e apenas segundos para destruí-la,
e que você pode fazer coisas em um instante,
das quais se arrependerá pelo resto da vida.

Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer
mesmo a longas distâncias.

E o que importa não é o que você tem na vida,
mas quem você é na vida.

E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.

Aprende que não temos que mudar de amigos
se compreendemos que os amigos mudam,
percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa,
ou nada, e terem bons momentos juntos.

Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida
são tomadas de você muito depressa,
por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos
com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos.

Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.

Começa a aprender que não se deve comparar com os outros,
mas com o melhor que você mesmo pode ser.

Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.

Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo,
mas se você não sabe para onde está indo,
qualquer lugar serve.

Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão,
e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade,
pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação,
sempre existem dois lados.

Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer,
enfrentando as conseqüências.

Aprende que paciência requer muita prática.

Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute
quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.

Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência
que se teve e o que você aprendeu com elas
do que com quantos aniversários você celebrou.

Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.

Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens,
poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia
se ela acreditasse nisso.

Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva,
mas isso não lhe dá o direito de ser cruel.

Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer
que ame, não significa que esse alguém não o ama,
pois existem pessoas que nos amam,
mas simplesmente não sabem como demonstrar isso.

Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém,
algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo.

Aprende que com a mesma severidade com que julga,
você será em algum momento condenado.

Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido,
o mundo não pára para que você o conserte.

Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.
Portanto,plante seu jardim e decore sua alma,
ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.

E você aprende que realmente pode suportar…
que realmente é forte, e que pode ir muito mais
longe depois de pensar que não se pode mais.

E que realmente a vida tem valor
e que você tem valor diante da vida!

William Shakespeare

Exercício

Exercicio para casa:

Quem sou eu?
Qual o valor que daria a você mesmo? De 0 a 100?
Quando é que você se desvaloraza?
Coisas que gosto e que não gosto em mim.
Coisas que gosto e não gosto nos outros.
Coisas que faço e que deixam outras pessoas feliz.
Coisas que faço e que estristecem outras pessoas.
Qualidades que admiro em outras pessoas.
O que é um amor verdadeiro?
O que é uma amizade verdadeira?
A força de uma resposta amiga – citação de casos.
Coisas que causam minha insegurança.
O que é certo para os outros e errado para mim?

Você tem valor



Enxergue seu valor
Acreditar em si mesmo é uma necessidade vital para a vida equilibrada.
Descubra que você vale tanto quanto imagina valer.
Acredite em sua singularidade – você é único.
Olhar-se no espelho disposto a fazer uma autoanálise é o primeiro passo para resgatar a autoestima.
A confiança me si não excluirá tristezas e erros. Ajuda, porém, a lidar melhor com as adversidades, analisar os problemas, aprender com eles e seguir em frente.
A população que diz ter autoestima no Brasil é de 41%, nos Estados Unidos (78%) e na França (73%), segundo estudo da International Stress Management Association no Brasil.
A falta de amor-próprio é um problema histórico do brasileiro, dono de uma autoimagem derrotista.
Quem tem baixa autoestima acaba atropelado pelo dinamismo do mundo, ou reage com violência às frustrações, ou mascara a insegurança com símbolos de status.









Veja esse também:
http://www.youtube.com/watch?v=Up4Fq7Xs528

O adolescente com autoestima baixa

A baixa autoestima se expressa de diversas formas, dependendo da personalidade de cada adolescente, de suas experiências e das respostas que tem dos adultos ao seu redor. Veja abaixo quais as atitudes e condutas mais freqüentes, que podem indicar problemas:

* Queixas excessivas
Ninguém me entende” e “ninguém me dá atenção”, são as frases favoritas das crianças e adolescentes que se fazem de vítimas para atrair a atenção por sentirem desvalorizadas.
* Necessidade de atenção
Exigem atenção constante para saber se são importantes. Fazem birras para conseguir o que querem.
* Atitude derrotista
As crianças e adolescentes que têm alguma dificuldade real de aprendizagem tendem a achar que tudo o que fizerem será um fracasso e desistem antes de tentar. São as que têm pior desempenho na escola.
* Timidez
Como se desvalorizam, têm medo de se expor e não tomam iniciativa para não serem rejeitadas. Têm poucos amigos e não são populares.
* Medo de errar
São inseguras e ansiosas no desempenho escolar. Mesmo estudando e entendendo as lições, têm medo de se manifestar em sala de aula e não se saem bem nas provas.
* Medo de dizer não
São incapazes de dizer “não” por medo de desagradar aos outros; aceitam qualquer coisa com resignação.
* Agressividade
Essa é a atitude mais difícil de entender como baixa autoestima, já que são adolescentes que aparentam ser bastante seguras. Mas o medo da desaprovação pode transformar a segurança em agressividade, o que leva à desaprovação de todos e realimenta sua agressividade, na tentativa de obter atenção. É um dos problemas mais sérios da baixa autoestima.





O adolescente com autoestima alta



Em relação a si mesma
* Demonstra confiança e segurança em si mesma e em suas capacidades; demonstra responsabilidade pelo que faz, sente e pensa.
* Consegue controlar suas ações, impulsos e emoções e falar sobre seus sentimentos.

Em relação aos demais
* Expressa-se bem verbalmente, de forma clara e direta.
* É capaz de tomar decisões sozinha, aceitando o diálogo.
* Toma iniciativa de fazer amigos e é procurado por eles.
* Tem boas relações com os professores e adultos e respeita a hierarquia e autoridade.

Em relação às tarefas
* É capaz de seguir metas, assumir e cumprir compromissos.
* Esforça-se e tem persistência nas tarefas, mesmo que tenha dificuldades.
* É criativa, curiosa e capaz de assumir tarefas novas.
* Sabe reconhecer seus erros e não se culpa pelos fracassos.
* Entende sucessos como resultado de seu empenho, de suas habilidades ou talentos.
* Sabe fazer lições e trabalhos junto com os colegas.
* É alegre e gosta de brincar, fazer esportes, estar com os amigos, ir à escola, fazer as lições e tarefas.

Para melhorar o desempenho pessoal



Autoestima é o sentimento que cada pessoa tem com relação a si mesma e é formado a partir da imagem que ela tem de si e da imagem que os outros têm dela. Uma pessoa com autoestima alta tem amor próprio, acredita em si mesma, tem confiança e segurança.
Ela também valoriza suas habilidades e talentos, mas conhece suas limitações. Além disso, tem valores bem definidos e sente-se feliz em corresponder às expectativas das pessoas que a cercam. Um adolescente com boa autoestima enfrentará a vida com uma atitude positiva, sem medo de desafios e de correr riscos.
Por outro lado, uma criança com baixa autoestima sente-se desvalorizada, não acredita em suas qualidades ou que possa fazer coisas boas e tem medo de aprender enfrentar coisas novas, pois acha que será sempre um fracasso. Além disso, é mais influenciável, pois não confia em si mesma para desenvolver opinião própria e tende a ter sempre a uma atitude negativa perante a vida.
A autoestima tem um papel decisivo nos êxitos e fracassos escolares e na própria vida, na felicidade e bem-estar psíquico e nos relacionamentos. Numerosas pesquisas já comprovaram que o nível de autoestima e o sucesso escolar estão estreitamente ligados. Paias e familiares próximos têm um papel decisivo no desenvolvimento de autoimagem e autoestima positivas, em especial nos primeiros anos escolares
A aprovação ou desaprovação dos pais e professores repercute de forma negativa ou positiva na criança.
* Se eles valorizam suas qualidades, aprovam suas atitudes, fazem elogios a cada progresso obtido e a estimulam a ir adiante, aumentam o sentimento de confiança que o adolescente tem em si mesmo. Com isso, ele se comportará de forma cooperativa, responsável e se esforçará para ter êxito nos estudos.
* Se sua autoimagem é negativa, seu comportamento tenderá a ser pouco responsável, agressivo, indisciplinado, e seu rendimento escolar será baixo. Com um comportamento negativo, a criança irá gerar repreensões, cobranças e castigos dos pais e professores, e isso reforçará ainda mais a autoimagem e autoestima negativa do adolescente. Esse é um círculo vicioso altamente prejudicial e pode marcar definitivamente a vida de uma criança.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Como desenvolver sua Inteligência Emocional


Segundo estudos realizados pelo psicólogo Daniel Goleman, autor do livro “A Inteligência Emocional”, (Editora Campus/Elsevier, 1995), 90% da diferença entre as pessoas que obtém grande sucesso pessoal e profissional, e aquelas com desempenho apenas mediano, se deve a fatores relacionados a competências comportamentais, mais do que às habilidades aprendidas na escola.

O conjunto destas competências é o que podemos chamar de Inteligência Emocional. Elas têm cinco componentes principais:

•Autopercepção – que é a capacidade das pessoas conhecerem a si próprias, em termos de seus comportamentos frente às situações de sua vida social e profissional, além do relacionamento consigo mesmo.
•Autocontrole – ou capacidade de gerir as próprias emoções, seu estado de espírito e seu bom humor.
•Auto-motivação – capacidade de motivar a si mesmo, e realizar as tarefas e ações necessárias para alcançar seus objetivos, independente das circunstâncias.
•Empatia – habilidade de comunicação interpessoal de forma espontânea e não verbal, e de harmonizar-se com as pessoas.
•Práticas sociais – capacidade de relacionamento interpessoal e de trabalho em equipe.
Analisando estes fatores comportamentais que compõem a inteligência emocional, percebemos que eles estão intimamente relacionados ao sucesso e às realizações pessoais.

Em qualquer área da atividade humana, pessoas com estrutura emocional sólida, conseguem melhor produtividade, e, por isto, destacam-se entre as demais.

Um esportista que não estiver bem, emocionalmente, mesmo sendo um atleta de destaque, dificilmente obterá vantagem sobre aquele que se apresentar com alto quociente emocional. Também nas empresas ocorre o mesmo, o profissional instável emocionalmente, tem sua produtividade prejudicada ao desempenhar suas funções.

Existe um estudo do professor John Kotter, da Universidade de Harvard, apresentado no livro As Novas Regras. Ele acompanhou um grupo de 115 alunos desta universidade, durante 20 anos, após sua formatura em 1974. Comparou o desempenho profissional deles ao final do período, com as notas obtidas pelos mesmos, ao concluírem o curso. O resultado, ao contrario do que se esperava, mostrou que não havia ralação positiva entra as notas obtidas, e o sucesso pessoal e profissional alcançado pelos participantes. Ou seja, os melhores alunos não foram os que obtiveram maior sucesso pessoal e profissional.

Baseado nos estudos atuais é possível afirmar que a Inteligência Emocional tem maior impacto na realização pessoal, profissional e na felicidade de uma pessoa, do que o QI, quociente de inteligência. Por isto é tão importante aprendermos a desenvolver nosso quociente emocional, ou QE.

No entanto, surge uma questão: é possível desenvolver a Inteligência Emocional? E como fazer para desenvolver esta habilidade tão importante?

Desenvolvendo a Inteligência Emocional
Um programa para desenvolver a inteligência emocional de uma pessoa, precisa cumprir as seguintes etapas:

•Relacionar as principais competências comportamentais desta pessoa em relação ao seu contexto, pessoal e profissional.
•Fazer uma avaliação destes comportamentos, comparando o grau atual destas competências, com o grau desejável naquele contexto.
•Executar um treinamento, em relação aos comportamentos pouco desenvolvidos, com ações práticas.
•Controlar os resultados até conseguir atingir as metas pretendidas.
Depois de saber quais os pontos fortes e as limitações, a pessoa deve ser orientada a desenvolver as competências comportamentais que mais estão prejudicando seu desenvolvimento pessoal e profissional.

Habilidades como empatia, flexibilidade, espírito de liderança, poder de persuasão, motivação, comunicação e relacionamento interpessoal, entre outras, devem fazer parte do programa de desenvolvimento de sua Inteligência Emocional.

É preciso que a pessoa faça uma planilha com as competências que precisa desenvolver e aproveite todas as situações de sua vida pessoal e profissional para praticá-las.

Treinando, treinando, treinando
É como andar de bicicleta, é preciso praticar até tornar estas competências algo natural em sua vida. Se alguém tem dificuldade de falar em público, e esta competência é fundamental para o desenvolvimento de sua carreira, então será preciso praticar esta atividade até tornar-se espontânea.

Segundo pesquisas, o cérebro emocional aprende através de experiências repetidas. Portanto, depois de identificar seus pontos fracos, é preciso centrar forças neles até desenvolvê-los. É necessário enxergar as oportunidades do dia a dia para praticar suas competências em desenvolvimento.

Quem precisa desenvolver a Inteligência Emocional
Todas as pessoas se beneficiarão ao desenvolver sua Inteligência Emocional. Estudantes conseguirão melhor aproveitamento na escola. Jovens terão melhores condições de conseguir seu primeiro emprego, e construí uma carreira de sucesso desde o início. Profissionais terão melhores oportunidades de crescimento e condições de assumir cargos de chefia. Chefes terão melhores condições de liderar suas equipes. Enfim, a Inteligência Emocional poderá ser a diferença entre uma trajetória bem sucedida, com uma vida cheia de realizações, ou uma carreira medíocre.

Por isto, sugerimos a todas as pessoas: profissionais, estudantes, médicos, executivos e empresários, que busquem identificar seus pontos fortes e pontos fracos em relação à Inteligência Emocional, e desenvolvê-los da melhor forma possível. Lembre-se que nunca é tarde para o crescimento pessoal.

5 - Escola da Educação


Uma das grandes preocupações dos pais hoje em dia, é educar seus filhos emocionalmente, ou seja, prepará-los para enfrentar os desafios impostos pela vida com inteligência. Ensiná-los, como reagir nas diversas ocorrências que podem vir a acontecer.

Segundo, Terezinha Castilho Fulanetto, devemos desenvolver todos os tipos de inteligência na criança, pois se todo o espectro é estimulado, a criança se desenvolve mais harmonicamente, previnindo obstruções e evitando bloqueios de capacidades. Todas as competências da criança devem ser estimuladas.

"Ter inteligência emocional significa perceber os sentimentos dos filhos e ser capaz de compreendê-los, tranquilizá-los e guiá-los." Diz John Gottman em seu livro Inteligência Emocional e a Arte de Educar Nossos Filhos. Segundo ele, os pais devem ser os preparadores emocionais dos filhos, o que muitas vezes não tem ocorrido devido ao stress e a correria do cotidiano.

A infância modificou-se muito nos último anos, o que vem dificultar ainda mais o aprendizado afetivo. Os pais que são efetivamente preparadores emocionais, devem ensinar aos filhos estratégias para lidar com os altos e baixos da vida. Devem aproveitar os estados de emoções das crianças, para ensiná-las como lidar com eles e ensiná-la como tornar-se uma pessoa humana.

Porém, nas últimas décadas, uma visão desmedidamente liberal entre pais e filhos e escola/crianças tem comprometido a educação e o aprendizado, diz Roberto Lira Miranda, em Além da Inteligência Emocional: Uso integral das aptidões cerebrais no aprendizado, no trabalho e na vida. O receio de produzir crianças reprimidas está gerando uma quantidade muito grande de crianças mal educadas e emocionalmente menos aptas.

Para aqueles pais que ainda não são preparadores emocionais, Gottman, propõe 5 passos para que se tornem:

1. Perceber as emoções das crianças e as suas próprias;
2. Reconhecer a emoção como uma oportunidade de intimidade e orientação;
3. Ouvir com empatia e legitimar os sentimentos da criança;
4. Ajudar as crianças a verbalizar as emoções;
5. Impor limites e ajudar a criança a encontrar soluções para seus problemas.

Embora os pais tenham papel fundamental na educação emocional dos filhos, algumas iniciativas em escolas têm se mostrado positivas. Hoje, assistimos ao fortalecimento do indivíduo enquanto pessoa, fazendo com que as instituições, para obter sucesso, moldem-se aos indivíduos, treinando professores para tal missão.

Segundo Gilberto Vitor, estamos assistindo a passagem de uma sociedade de sobrevivência para uma de realização pessoal, onde o indivíduo ganha importância enquanto valor e responsabilidade. Daí o surgimento de tantas associações.

O "princípio da educação emocional" é simples. Devemos ensinar ao indivíduo o senso de respeito, importância e de responsabilidade. Não apenas falando ou impondo responsabilidades, mas compartilhando responsabilidade com ele. E isto é fácil de se conseguir: atividades em equipes, onde todos trabalham igualmente e possuam a responsabilidade de manter a equipe viva.

Ainda segundo Gilberto Vitor, a "escolas emocionais" devem:

Investir menos esforços em medir conhecimentos (as notas) e mais tempo e enfoque na aprendizagem.
Compartilhar responsabilidades com seus alunos.
Investir nas tecnologias modernas de ensino.
Identificar e promover talentos individuais.
Promover reciclagem permanente de professores.
Enfatizar atividades em grupo.
Enfatizar a criatividade de cada aluno.
Ensinar o aluno como aprender.
Percebemos que a educação deve ser prioridade do Estado. Mas não só uma responsabilidade dele. Todos devemos compartilhar na educação de nossas crianças e adolescentes, dando oportunidade a eles de crescer e "se tornar adultos", dando oportunidade de mostrarem-se à humanidade, para que fatos lamentáveis, como adolescentes incendiando mendigos, deixem de acontecer.

"Todos somos beneficiários de uma boa educação da juventude."

4 - Como melhorar seu QE?


Daniel Goleman em seu livro diz que a melhor maneira de tornar as pessoas mais inteligentes emocionalmente é começar a educá-las quando ainda são crianças. Em uma entrevista à HomeArts ele adverte que deve-se lembrar que ensinar inteligência emocional às crianças não significa que você não possa ser neurótico. Você apenas precisa ver o que a criança precisa, e estar lá para ela.
Nesta mesma entrevista Daniel Goleman afirma que para um adulto melhorar sua própria inteligência emocional, a primeira tarefa é desaprender e reaprender, devido ao fato que seus hábitos emocionais foram aprendidos na infância.

3 - Importância das Emoções


Sobrevivência: Nossas emoções foram desenvolvidas naturalmente através de milhões de anos de evolução. Como resultado, nossas emoções possuem o potencial de nos servir como um sofisticado e delicado sistema interno de orientação. Nossas emoções nos alertam quando as necessidades humanas naturais não são encontradas. Por exemplo, quando nos sentimos sós, nossa necessidade é encontrar outras pessoas.Quando nos sentimos receosos, nossa necessidade é por segurança. Quando nos sentimos rejeitados, nossa necessidade é por aceitação.
Tomadas de Decisão: Nossas emoções são uma fonte valiosa da informação. Nossas emoções nos ajudam a tomar decisões. Os estudos mostram que quando as conexões emocionais de uma pessoa estão danificadas no cérebro, ela não pode tomar nem mesmo as decisões simples. Por que? Porque não sentirá nada sobre suas escolhas.
Ajuste de limites: Quando nos sentimos incomodados com o comportamento de uma pessoa, nossas emoções nos alertam. Se nós aprendermos a confiar em nossas emoções e sensações isto nos ajudará a ajustar nossos limites que são necessários para proteger nossa saúde física e mental.
Comunicação: Nossas emoções ajudam-nos a comunicar com os outros. Nossas expressões faciais, por exemplo, podem demonstrar uma grande quantidade de emoções. Com o olhar, podemos sinalizar que precisamos de ajuda. Se formos também verbalmente hábeis, juntamente com nossas expressões teremos uma possibilidade maior de melhor expressar nossas emoções. Também é necessário que nós sejamos eficazes para escutar e entender os problemas dos outros.
União: Nossas emoções são talvez a maior fonte potencial capaz de unir todos os membros da espécie humana. Claramente, as diferenças religiosas, cultural e política não permitem isto, apesar dar emoções serem "universais".

2 - O que é Inteligência Emocional?

A Inteligência Emocional está relacionada a habilidades tais como motivar a si mesmo e persistir mediante frustações; controlar impulsos, canalizando emoções para situações apropriadas; praticar gratificação prorrogada; motivar pessoas, ajudando-as a liberarem seus melhores talentos, e conseguir seu engajamento a objetivos de interesses comuns. (Gilberto Vitor)

Daniel Goleman, em seu livro, mapeia a Inteligência Emocional em cinco áreas de habilidades:
1. Auto-Conhecimento Emocional - reconhecer um sentimento enquanto ele ocorre.
2. Controle Emocional - habilidade de lidar com seus próprios sentimentos, adequando-os para a situação.
3. Auto-Motivação - dirigir emoções a serviço de um objetivo é essencial para manter-se caminhando sempre em busca.
4. Reconhecimento de emoções em outras pessoas.
5. Habilidade em relacionamentos inter-pessoais.

As três primeiras acima referem-se a Inteligência Intra-Pessoal. As duas últimas, a Inteligência Inter-Pessoal.

Inteligência Inter-Pessoal: é a habilidade de entender outras pessoas: o que as motiva, como trabalham, como trabalhar cooperativamente com elas.

1. Organização de Grupos: é a habilidade essencial da liderança, que envolve iniciativa e coordenação de esforços de um grupo, habilidade de obter do grupo o reconhecimento da liderança, a cooperação espontânea.
2. Negociação de Soluções: o papel do mediador, prevenindo e resolvendo conflitos.
3. Empatia - Sintonia Pessoal: é a capacidade de, identificando e entendendo os desejos e sentimentos das pessoas, responder (reagir) de forma apropriada de forma a canalizá-los ao interesse comum.
4. Sensibilidade Social: é a capacidade de detectar e identificar sentimentos e motivos das pessoas.

Inteligência Intra-Pessoal: é a mesma habilidade, só que voltada para si mesmo. É a capacidade de formar um modelo verdadeiro e preciso de si mesmo e usá-lo de forma efetiva e construtiva.

1 - Introdução

Até pouco tempo atrás o sucesso de uma pessoa era avaliado pelo raciocínio lógico e habilidades matemáticas e espaciais (QI). Mas o psicólogo Daniel Goleman, PhD, com seu livro "Inteligência Emocional" retoma uma nova discussão sobre o assunto. Ele traz o conceito da inteligência emocional como maior responsável pelo sucesso ou insucesso das pessoas. A maioria da situações de trabalho é envolvida por relacionamentos entre as pessoas. Desta forma pessoas com qualidades de relacionamento humano, como afabilidade, compreensão, gentileza têm mais chances de obter o sucesso.