INTRODUÇÃO:
A nossa espécie está adoecendo coletivamente e principalmente a juventude está numa explosão de desordem de personalidade. Onde deveria ser a geração que vivesse no oásis da tranqüilidade e alegria, maturidade afetiva, grandes pensadores, superasse a solidão e promovesse o diálogo. Nós nos enganamos, jamais fomos tão desumanos em toda a história.
Onde a educação de todos os níveis de hoje, estão com uma camada de personalidades não abertas a aprendizagem. Ficando assim um desespero por parte dos profissionais da educação, que estão de cara com o abismo de problemas! Esses profissionais que são os arquitetos da inteligência estão de mão atadas, coração ferido e partido, sem saber para aonde ir.
“Quanto pior a qualidade da educação, mais importante será o papel da psiquiatria no terceiro milênio”, diz Dr. Augusto Cury.
Apesar de todo o progresso material e cognitivo do homem, é crescente sua infelicidade, pois número crescente de pessoas apresenta perturbações de natureza mental, e procuram nos tranqüilizantes, álcool e nas drogas solução para seus problemas existenciais.
Durante muito tempo, as emoções, nas escolas, ficaram da soleira da porta para o lado de fora. O conceito de inteligência emocional ainda não existia e, como as questões emocionais também não eram, normalmente, abordadas na educação doméstica, as pessoas tinham que aprender a lidar com as suas emoções como podiam, ou não podiam. Assim, na falta de uma educação emocional explícita, elas lutavam na escuridão, contra si mesmas, como dizem Berrocal e Ramos (2001), produzindo geração após geração de "analfabetos emocionais" - a minha inclusive.
Uma das mais extraordinárias descobertas deste final de milênio identifica no homem múltiplas inteligências, entre elas, revela-se um ‘novo homem’ que possui inteligência emocional e quando consegue conhecer e treinar suas emoções, consegue superar limitações que antes eram consideradas estáticas e imutáveis. (ANTUNES, 2000)
A educação emocional implica em desenvolver no educando o autoconhecimento, a autoconsciência, a nível psicológico e somático. Em desenvolver a capacidade de identificar e reconhecer suas emoções e sentimentos, avaliando suas intensidades, e as expressões corporais correspondentes, no momento em que ocorrem. A controlar suas expressões emocionais, a aprender a monitorar seus impulsos e a adiar suas satisfações. Faz parte da educação emocional o desenvolvimento da empatia, capacidade de reconhecer corretamente as emoções do outro e de compreender seus sentimentos e perspectivas, respeitando as diferenças com que as pessoas encaram as coisas, permitindo convívio harmônico com o outro.
O papel da inteligência emocional dentro e fora da escola, exige “educar” as emoções para que as pessoas tornem-se aptas a lidar com frustrações, angústias e medos.
JUSTIFICATIVA:
As maiores tragédias na sociedade do século XXI estão enraizadas nos distúrbios de personalidade.
“Quando eu estiver defendendo um garoto no tribunal, já se perdeu a guerra. A verdadeira luta deveria acontecer aqui na sala de aula.” (Sra. Erin Gruwell do filme Escritores da Liberdade)
Daí surge à necessidade de situar a educação emocional como parte da educação holística, mostrando a importância da introspecção em sua metodologia.
“Acreditamos que a educação com objetivos exclusivamente cognitivos tem se mostrado insatisfatória, pois apesar de tantos avanços tecnológicos, da televisão, dos computadores, multimídia, utilizados no processo educacional, as novas gerações têm mostrado crescente falta de competência emocional e social.” (Jair de Oliveira Santos, Educação Emocional na Escola, 2ª Edição)
A fundamentação teórica exposta até aqui sustenta que a educação emocional desenvolvida em sala de aula pode melhorar o comportamento dos educandos, aumentar a auto-estima, permitir uma ligação positiva com a família e com a escola.
OBJETIVO:
O objetivo macro do Programa Escola da Vida é desenvolver nos participantes a sua competência emocional. O que significa que tenham conjunto de conhecimentos, capacidades, habilidades e atitudes necessárias para compreender, expressar e regular de forma apropriada os fenômenos emocionais, e, sobretudo que sejam capazes de conhecer-se melhor a si mesmos e que consigam canalizar de forma positiva as suas emoções. Para que elas possam ter ferramentas para serem líderes de si mesmas e se tornarem grandes investidoras em qualidade de vida, enfim promova em amplos aspectos da qualidade psíquica e social do ser humano, resgatando e fortalecendo a auto-estima.
Acreditamos que alcançado o objetivo macro do projeto, conseguiremos atingir outros secundários:
• Identificar as suas emoções através do exercício da autoconsciência;
• Debater com os participantes a importância do desenvolvimento da competência emocional, para aprendizagem e para a vida de modo geral;
• Identificar os sinais das emoções e aprender a lidar com eles;
• Articular as suas emoções como passo inicial da busca da paz interior;
• Desenvolver a inteligência interpessoal (como trabalhar com as pessoas, como motivá-las e, principalmente, como relacionar-se bem com os outros), e a inteligência intrapessoal (autocompreensão, autoconhecimento);
• Analisar o cenário da mente humana e das principais funções psicológicas, compreendendo o mecanismo dos pensamentos e das emoções;
• Ensinar a ter qualidade de vida, expandir o prazer de viver, superar a solidão, promover o diálogo intra e interpessoal, estimular a formação de pensadores e enriquecer a arte de pensar, debelar o câncer da discriminação e prevenir a depressão, a síndrome do pânico, os transtornos ansiosos, o estresse, a violência social;
• Ensinar a desenvolver estratégias para a conquista de objetivos e realização de metas para a vida.
• Obter consciência do próprio potencial;
• Capacitar os participantes para conquistar sua autonomia no processo de aprender a ser, aprender a conhecer, aprender a viver e aprender a fazer, sendo sujeito da mudança da sociedade na qual está inserido;
• Apreciar o ambiente escolar com prazer, sendo o processo educativo mais afetivo, levando-se em conta também as questões psicológicas dos alunos e professores, combatendo então a baixa-estima;
• Ajudar professores e alunos, para que possam trabalhar e desenvolver sua competência emocional na relação pedagógica, favorecendo os processos de ensinar e aprender.
• Apresentar aos pais instruções de base científica mais eminentemente práticas para um bom relacionamento e equipar os filhos com os instrumentos essenciais para a vida;
• Confeccionar uma pesquisa de qualidade de vida com todos os participantes (alunos, pais e profissionais da educação) no aspecto psicológico e analisar na pesquisa as mudanças de comportamentos, atitudes e aprendizagem.
PÚBLICO ALVO:
É importante esclarecer que temos consciência de que educação emocional não se faz apenas com alunos. Um projeto de educação emocional deve envolver todos os atores do contexto escola-aluno-professor-funcionários-família-sociedade. É uma relação de interdependência que passa por diversas vias de mão-dupla. Todos têm que estar envolvidos para que o projeto tenha sucesso.
Isso vale também para as instituições de ensino que buscam praticar a educação emocional. Ela precisa capacitar as pessoas que trabalham dentro dela. Os professores em geral precisam ser capacitados, as pessoas que trabalham na secretaria, até as pessoas que trabalham nos serviços gerais. Todos precisam estar capacitados por que senão vamos ficar falando de uma coisa e fazendo outra. Eu, como administrador, observo que esse caminho não é fácil. (VIEIRA, 2007b, p. 7).
1. PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO:
Estamos na era das doenças psicossomáticas, problemas psíquicos estão sendo jogados para o físico e estamos adoecendo. Cada vez mais educadores estão sendo acometidos por stress ocupacional, gastrite nervosa, cefaléia crônica diária, problemas de pele e de voz no exercício da sua profissão. Temos até o diagnóstico de uma nova doença, a síndrome de Burnout, caracterizada por exaustão física e emocional, prejudicando muito a vida profissional e pessoal dos professores, deixando-os sem ânimo para o trabalho e sem energia para enfrentarem os obstáculos diários.
Artigo da Revista Nova Escola: A Escola é uma questão de desejo?
“Os docentes têm pedido cada vez mais licenças. São muitos os pedidos de dispensas. Identificamos que isso é sintoma de falta de entusiasmo.”
Crianças, adolescentes e adultos chegam à escola com carências emocionais e sociais. Desse modo, é de se esperar que os docentes fiquem com a autoestima baixa, insatisfeitos com eles mesmos e com o trabalho que desenvolvem.
Nesse contexto, levar em conta a importância do desenvolvimento da competência emocional do professor, considerando as frustrações, problemáticas e vicissitudes que lhe são peculiares no exercício de sua profissão é uma necessidade emergente.
O que constitui um grande desafio para o professor: ensinar aos alunos as regras básicas que regem as emoções, mas acima de tudo ele mesmo - o professor - necessita de um preparo emocional, adquirindo a competência de gerenciar suas próprias emoções. Só então, será também capaz de desenvolver o despertar emocional de seus alunos.
A necessidade de gerenciar suas emoções, desenvolvendo assim seu autoconhecimento e conseqüentemente o conhecimento das emoções de seus alunos, o que tornará a sua função educativa mais prazerosa e menos conflitante consigo mesmo e com os outros, já que, segundo Gardner (2000), a função de professor exige o desenvolvimento das inteligências intra e interpessoais, as quais são a base da Inteligência Emocional.
“As pessoas com prática emocional bem desenvolvida têm mais probabilidade de se sentirem satisfeitas e de serem eficientes em suas vidas, dominando os hábitos mentais que fomentam sua produtividade.” (GOLLEMAN, 1995, p. 49).
Partimos do princípio de que a pessoa emocionalmente inteligente sabe colocar suas capacidades a serviço de metas e motivações. É mais eficiente e realista, mais criativa e disposta ao novo. Dai a importância de um investimento no desenvolvimento pessoal de nossos profissionais da educação.
O programa será apresentado primeiro para toda a equipe da escola, principalmente para os professores, com a colaboração da direção.
2. ALUNO:
Enquanto a aprendizagem oferecida pela escola proporciona atividades de desenvolvimento do pensamento puramente cognitivo, a maior parte do pensamento exigido fora dela requer capacidades muito mais voltadas para a gestão de situações adversas e de pessoas, o que requer a inclusão de um currículo voltado também para o desenvolvimento das múltiplas inteligências, em especial das inteligências intra e interpessoais, as quais são a base para o desenvolvimento da competência emocional do indivíduo. Desta forma, a escola parte de uma visão unitária e uniforme da mente para uma visão muito mais ampla, conceituada por Gardner como uma escola mais humanista, com sua visão centrada no indivíduo, o que envolve todos os âmbitos, não somente o aspecto cognitivo dos alunos.
Pesquisas recentes afirmam que nossos alunos apresentam déficits de aptidões emocionais, afirmação que pode ser comprovada se levarmos em conta o comportamento apresentado por eles: retraimento ou dificuldades de relacionamento social; ansiedade e sintomas depressivos; problemas de atenção ou de raciocínio; assim como atitudes agressivas e delinqüentes.
A grande tragédia educacional do nosso tempo é a triste conclusão que nossa crianças e nossos adolescentes, mesmo possuindo um bom potencial intelectual, não rendem na Escola, apresentando-se como alunos medíocres por questões de ordem emocional, que surgem mascaradas muitas vezes pelos famosos problemas de conduta, trazendo a tona a indisciplina, vilã de nossas salas de aula.
Podemos confirmar o que foi dito, quando observamos os incidentes ocorridos dentro de nossas escolas, tornando manifesto um problema que queremos esquecer e que até justificamos nossa apatia, com a crença de que tais questões não são de responsabilidade da Escola.
Pesquisas recentes mostram um aumento de prisões de jovens envolvidos em crimes violentos e estupro, sem falar no número triplicado de suicídios entre adolescentes. Os dados mostram uma queda nos níveis de competência emocional, que se manifesta através de atitudes como: envolver-se em encrencas constantes, mentir e trapacear, discutir muito (não tendo limites e desrespeitando as pessoas com as quais se relaciona), destruir as coisas dos outros, desobediência na escola e em casa, provocar demais e não demonstrar nenhum controle emocional.
Artigo da Revista Nova Escola: A Escola é uma questão de desejo?
“A Fundação Getúlio Vargas aponta a falta de interesse como o principal motivo da evasão escolar no país. A falta de interesse representou 40,3% das justificativas dadas pelos jovens, entre 15 e 17 anos, para deixar de lado os estudos, ficando à frente até mesmo da necessidade de trabalhar para ajudar a família (que foi de 27,1%).
É preciso criar novidades sempre e ter o compromisso de se adaptar ao habitat do aluno.”
A escola, na pessoa do educador, não pode ficar distante de tudo o que está acontecendo e, entender a educação como um processo psicossocial, já é um grande passo. Temos que aceitar a existência do analfabetismo emocional e desenvolver procedimentos, na escola e nas famílias, para que este quadro possa ser revertido.
Precisamos nos conhecer melhor, investindo no nosso aprimoramento inter e intrapessoal, tendo uma visão mais ampla dos nossos alunos, não só no que diz respeito ao seu desenvolvimento cognitivo, mas antes de tudo enxergando-o empaticamente como um ser humano, dentro de toda fragilidade que é peculiar aos seres humanos.
3. PAIS:
A família é a célula mãe da sociedade, o lugar onde se desenvolvem as estruturas psíquicas, onde a criança/jovem forma a sua identidade e desenvolve o seu emocional. A família tem como função educar os filhos e prepará-los para o convívio social.
Porém, toda relação tem seus altos e baixos e quando isso é provocado na relação com os filhos, isto pode desencadear sentimentos de confusão, questionamentos e culpa nos pais, interrogando se estão agindo da melhor forma com seus filhos, na tentativa de acertarem.
No programa de alfabetização emocional serão oferecidas encontros especiais para os pais, para que saibam o que os seus filhos estão aprendendo e ajudar os pais a lidarem mais efetivamente com a vida emocional de si mesmo e de seus filhos. Assim, os jovens recebem mensagens e ensinamentos consistentes sobre “competência emocional” em todas as áreas da vida.
Mostrando de que modo eles os pais pode tornar-se um “preparador emocional”, alguém capaz de fazer de seu filho um adulto “emocionalmente inteligente”, baseado na experiência do psicólogo americano John Gottman, divulgado no seu livro “Inteligência Emocional e a Arte de Educar nossos Filhos”.
CONTEÚDO:
O seu conteúdo pode alicerçar seu projeto de vida emocional, intelectual, social, profissional e existencial. Serão estudados e discutidos assuntos novos e importantíssimos da psicologia:
TEMAS PARA OS ALUNOS:
1. A vida como ela está – Você é insubstituível (pesquisa inicial)
2. Ser Autor da sua História: O Resgate da Liderança do "eu"
3. Contemplar o Belo
4. Código da Psicoadaptação ou da Resiliência
5. Libertar a Criatividade: Superar a Rotina
6. Código do Altruísmo
7. Código do Carisma
8. Código do Eu como gestor do intelecto
9. Os Pensamentos e seus fenômenos
10. Ter um Sono Restaurador
11. A Arte do Auto-Dialogo: A Mesa Redonda do "eu”
12. O autoconhecimento
a) Como gostar de si mesmo – auto-estima
b) Saber as suas qualidades e seus limites
c) Quais os objetivos de vida – nunca desista do seu sonho
d) O que é preciso fazer para alcançar os objetivos
13. Temperamentos (Sanguíneo, Colérico, Melancólico ou Fleumático)
14. As 4 armadilhas da mente - a) O conformismo; b) O coitadismo
15. c) O medo de reconhecer os erros; d) O medo de correr riscos
16. Código da Autocrítica – pensar nas conseqüências dos comportamentos
17. Trabalhar os Papéis difíceis da Memória: Reeditar o Filme do Inconsciente
18. O que é Emoção?
* Componentes de uma emoção
* Reações corporais na emoção
* O que é Educação Emocional
* Como percebemos as emoções
19. Administrar a Emoção (Código do Eu como gestor da emoção)
20. Raiva: efeitos corporais, conduta, origem, conseqüências, manuseio.
21. Medo: efeitos corporais, conduta, origem, conseqüências, manuseio.
22. Tristeza: efeitos corporais, conduta, origem, conseqüências, manuseio.
23. A Inteligência Emocional no Trabalho
24. Ser Empreendedor: Trabalhar Perdas e Frustrações
25. A Arte de Ouvir e a Arte de Dialogar
26. Código do Debate de Idéias
27. A arte do relacionamento
a) O valor da cooperação
b) A administração de conflitos
c) Os tipos de personalidade
d) Trabalhando com diferentes personalidades
28. Comunicação
a) Sensibilidade
b) Comunicando-se bem
c) Algumas regras de comunicação
(Pesquisa Final)
29. Inteligência Espiritual: Superando Conflitos Existenciais
30. Fazer da Vida uma Festa, Uma Grande Aventura (resultado da pesquisa)
Nos 30 encontros de execução do programa, a pessoa terá ferramentas tanto para conquistar excelência de vida como para enriquecer a inteligência, a compreensão da existência.
O programa tem dez princípios que constituem sua filosofia, sua natureza e razão de ser:
1. Cada ser humano é uma jóia única no palco da existência, uma obra prima do Autor da vida.
2. Ninguém pode decidir mudar a sua história, só você mesmo.
3. Um ser humano saudável forma pessoas saudáveis. Um líder forma outros líderes.
4. A solidariedade e a tolerância são os fundamentos das relações sociais.
5. O amor é o fundamento da vida: quem ama nunca envelhece no território da emoção.
6. As perdas e sofrimentos são uma oportunidade para nos construir e não nos destruir.
7. Os fortes compreendem, os frágeis condenam. Os fortes reconhecem suas falhas, os frágeis escondem-nas.
8. Saber ouvir é tão ou mais importante que saber falar.
9. Quando discriminamos alguém, nós os diminuímos; quando supervalorizamos alguém, nós nos diminuímos.
10. Quanto pior a qualidade da educação mais importante será o papel da psiquiatria. A educação é o alicerce da qualidade de vida.
São características das palestras: clareza de objetivos, dinamismo, participação, criatividade, originalidade e firmeza na execução.
AVALIAÇÃO:
“Nesta escola, Ciência do Eu, não existe nota; a própria vida é a prova final.” (GOLEMAN, p.282)
Baseado neste argumento, não ha como avaliar, mas podemos rabiscar os comportamentos e o desempenho intelectual. A participação das atividades realizadas em sala, leitura dos textos indicados, construção de trabalhos propostos e a auto-avaliação.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Com o excesso de informações e as mudanças promovidas pela “crise de valores”, no dia-a-dia, torna-se necessário resgatar os princípios morais que norteiam o agir humano.
Nossa performance na vida é determinada não apenas pelo QI (quociente de inteligência), mas, principalmente, pelo QE (quociente emocional). Na verdade, o intelecto não pode dar o melhor de si sem a inteligência emocional: ambos são parceiros integrais na vida mental. Quando esses parceiros interagem bem, a inteligência emocional aumenta, assim como também sua capacidade intelectual. Isso derruba o mito de que devemos sobrepor a razão à emoção e instiga à busca do equilíbrio entre ambas.
Tendo o desejo de alimentar a todos que vier ao encontro deste programa, tornando um lugar de repouso, nutrição e talvez até mesmo incubadora das pessoas doentes emocionalmente, aquelas que gritam no seu silêncio doentio e gemem nos corredores da vida na sua rebeldia.
Este programa envolve a educação, a psicologia preventiva e a socioterapia, almeja atingir todo e qualquer ser humano, independente de sua cultura, condição social, religião, nacionalidade.
Desejo que cada um dos participantes viaje cada vez mais para dentro do seu próprio ser, se conheça mais, se ame mais e se doe para os outros. Almejo que, através do programa, possamos construir um oásis de qualidade de vida no deserto social.
A educação emocional é um desafio da escola no século XXI.
“SER FELIZ não é ter uma vida perfeita, mas humildade para reconhecer os erros, sabedoria para receber uma crítica injusta, coragem para ouvir um “não”, sensibilidade para dizer “eu te amo”, desprendimento para falar “eu preciso de você”.” (Augusto Cury, em Dez leis para ser feliz)
BIBLIOGRAFIA
Goleman, Daniel. Inteligência Emocional, Objetiva, 1995.
Gottman, John, Inteligência Emocional e a arte de educar nossos filhos, 48º edição, Objetiva, 1997.
Santos, J. O, Educação Emocional na Escola – a emoção na sala de aula. 2a edição, Faculdade Castro Alves.Salvador, 2000.
Accioly, J., Atahyde, A Educacão Emocional – O Caminho para a Competência Emocional, Salvador: Gráfica Santa Helena, 1996.
Gardner, Howard. Inteligências Múltiplas, Porta Alegre, Artes Médicas, 1995.
Jung, Carl G; O Desenvolvimento da Personalidade, Petrópolis Vozes, 1961.
Cury, Augusto J. Inteligência Multifocal São Paulo, Editora Culrix, 1998.
Cury, Augusto J. Treinando a emoção para ser Feliz. São Paulo, Academia de Inteligência, 2001.
Cury, Augusto J. Revolucione sua qualidade de Vida. São Paulo, Sextante, 2002.
Cury, Augusto J. Pais Brilhantes - Professores Fascinantes. São Paulo, Sextante, 2003.