Você tem consciência de suas imaginações, sonhos, intuições, lembranças, realidade, ou tudo isso parece confundir ainda mais sua vida diária? Muitos levam a vida sem muitos questionamentos. Pode até parecer mais cômodo levar a vida sem muitas reflexões. Para muitos, analisar as próprias atitudes e comportamentos seria como mexer num vespeiro. Vivem apenas na busca da satisfação de necessidades básicas e primárias, como dinheiro, comida, sexo e trabalho. Importam-se no que dizer, fazer e/ou ter, mas raramente conseguem ser. Alguns vivem apenas para gastar o que ganham, sem se preocupar com uma vida de significado mais amplo. São aquelas pessoas que encontramos depois de anos e tudo permanece igual. Podem até ter conquistado algum bem material, mas não houve evolução, transmutação ou crescimento interior. Para aprender a controlar nossos comportamentos, desejos e ações, temos que compreendê-los e analisá-los. Enquanto formos incapazes de exercer algum controle sobre nossas emoções, seremos estranhos a nós mesmos, incapazes de implicar sobre o mundo que nos cerca porque não teremos contato com nossa própria realidade interior. Evitamos entrar em contato com nossos sentimentos mais profundos, até como forma de defesa, pois tememos nos machucar. Os caminhos de alienação de si próprio são os mais diversos. Alguns evitam encarar sua realidade trabalhando o tempo todo. Outros adoecem. Outros ainda passam o tempo cuidando da vida alheia. Outros passam a comer tudo o que vêem pela frente. Tudo isso para não ter tempo de olhar para si mesmo. As pessoas que não refletem sobre sua própria vida, distanciam-se cada vez mais de seus reais sentimentos. Simplesmente vão agindo impulsivamente, caminhando sem saber para onde. Qualquer desculpa parece válida para que as pessoas desviem a atenção das dores que algumas lembranças trazem e que podem machucá-las. Esquecemos-nos que podemos estar nos prejudicando ainda mais, principalmente quando se recorre às drogas, ao álcool, ao jogo, ou comida. Os vícios, a compulsão, representam uma forma de fuga. Pode-se até obter resultados por algum tempo (prazer imediato), mas nunca poderemos fugir do que há dentro de nós para sempre. A recusa em enfrentar a realidade e os próprios sentimentos é uma reação normal. Às vezes não se tem nem consciência de que fugimos de nós próprios. Na maior parte, o fazemos inconscientemente. Só nos damos conta de que algo não vai bem internamente, quando nos deparamos com alguma dificuldade e entramos em conflito e angústia. Este é o momento de olhar para dentro de si mesmo e perguntar-se: "o que acontece, por que me sinto triste, vazio, insatisfeito, infeliz?". Ao se questionar, é possível obter as respostas, nem que isso seja doloroso a princípio. Fácil? Nem um pouco. Olhar para dentro de si mesmo é uma das maiores dificuldades do ser humano moderno. Um jeito de iniciar o autoconhecimento é escrevendo sobre sua vida. Pegue um caderno e comece e descrever seus pais, avós e outras pessoas significativas. Descreva seu lar e o ambiente de seus primeiros anos. Os momentos que mais marcaram sua infância e sua adolescência. Relembre as boas coisas que lhe aconteceram e também os maus momentos. Perceba os padrões de comportamento que se repetem. Pense nas coisas que gostava de fazer e não faz mais. Escreva tudo o que lhe vier à mente e permita sentir as sensações que virão. Não tenha medo. No começo poderá sentir alguma dificuldade, mas depois você irá perceber que a escrita irá fluindo naturalmente, trazendo a sensação de alívio. Tome cuidado para que ninguém tenha acesso a suas anotações caso você não queira e, se preferir, destrua-as depois que lhe forem úteis. Os exercícios de autoconhecimento lhe proporcionarão uma maior compreensão de si próprio, fazendo com que você entenda as origens de muitos de seus comportamentos. Mas, se você não se sente seguro para fazer isso sozinho, procure ajuda de um profissional de sua confiança. A maior conquista é aquela que obtemos por nossos próprios méritos, porém muitos não se permitem ir em busca dessa conquista. Não há apenas conquistas materiais e amorosas, há conquistas ainda mais importantes, como a conquista de sermos melhores, mais capazes e sermos aceitos, antes de tudo, por nós mesmos. Conhecermo-nos é uma conquista extraordinária. Às vezes a fuga de si mesmo decorre do medo de olhar para dentro de si e descobrir algo negativo e ruim, pois assim muitas vezes nos fizeram acreditar. Grande engano! Todos temos a capacidade para alcançar e sermos o que quisermos, desde que tenhamos consciência do que almejamos. A partir do momento que paramos de fugir de nosso verdadeiro "eu", nos aceitarmos e nos amarmos, não teremos mais insatisfações. Se chegamos até aqui é porque trilhamos um caminho que nos capacitou para isso. Quando conseguirmos nos olhar no espelho, ver nossa imagem refletida e sentir o que há realmente dentro de nós, sem precisarmos desviar o olhar, com certeza estaremos no caminho do crescimento interior. E acredito que essa ainda é a maior busca do ser humano: evoluir como um ser que se permite simplesmente SER!
"Preciso demais dos outros! Não tenho a menor confiança em mim mesma. Estou sempre com a sensação que os outros são superiores, melhores, mais capazes. As críticas que recebo fazem com que eu me sinta cada vez pior. Acredito em tudo que me dizem, ainda que me faça chorar. Não consigo acreditar quando alguém me elogia, penso que deve ser mentira ou uma brincadeira". "As pessoas vivem me pedindo favores, pois sabem que nunca os recuso ou falo "não". Isso faz com que eu me sinta importante, mas também sobrecarregada, e, vez ou outra, injustiçada. Estou sempre fazendo mais do que consigo ou posso, mas a necessidade de agradar a todos é muito forte. É só acontecer alguma coisa em minha vida que logo vou contar para essas pessoas, com a esperança que me digam o que fazer e que percebam o quanto confio nelas." "No fundo sei que não confio em mim mesma e algumas percebem minha total insegurança. Na verdade, acho que nunca tomei uma decisão importante sem antes ter pedido a opinião de quase todas as pessoas que conheço. Está certo que fico muita confusa com tantas opiniões diferentes, mas quando conto algo desagradável que me aconteceu, vejo que todas ouvem com atenção, logo vão embora e nem me ligam depois para ver se estou melhor. A preocupação é só naquele momento". "Pergunto-me se sou tão importante quanto quero acreditar. Quando paro para pensar, percebo que muitas decisões da minha vida foram tomadas por outras pessoas. Nunca tomava a iniciativa ou dava alguma opinião por medo de ser criticada ou rejeitada. Na época da escola eu sentia pavor de não fazer parte da turminha, do time, não ser notada pela professora ou, na hora do recreio, ficar num canto sozinha". "E os apelidos que eu recebia? Sentia-me totalmente desajeitada e fora dos padrões de beleza. Estou sempre dando importância para a opinião sobre meu corpo, minha aparência e, quando me fazem alguma critica, o que é muito comum, me sinto péssima. E cada vez mais incapaz de cuidar de mim". "Cresci e não me sinto muito diferente, sempre dando importância ao que pensam de mim, querendo aprovação e reconhecimento de todos e sem conseguir nada além de algumas migalhas de algumas pessoas. Isso sem falar da parte afetiva. Mesmo se a relação está me destruindo, fazendo sofrer, chorar, não consigo romper. Se a relação acaba, me sinto abandonada, rejeitada, como se estivessem arrancando meu coração com as mãos, ou pior, sinto que perco um pouco de mim mesma. É horrível!" Você se identificou com alguma parte desse desabafo? Com tudo? Você percebe que está dependendo demais de alguém e faz de tudo para que essa pessoa fique ao seu lado, mesmo que isso custe muitas vezes passar por cima de você mesma, ainda que a custo de muito sofrimento e lágrimas? A necessidade de se sentir amada, aceita, muitas vezes faz com que mantenha relações destrutivas, que não correspondam aos seus valores, ideais e, muito menos, com suas expectativas. O fato de sempre pedir conselhos, se expor contando tudo sobre sua vida, dá aos outros a impressão de que eles sim têm competência para resolver, enquanto você se sente totalmente desprovida de tal capacidade. É como se você os desse o direito de sentirem que podem julgar, criticar, quando quiserem. O fato de não acreditar na própria capacidade de pensar, resolver, faz com que as insatisfações aumentem e o sofrimento se intensifique, não sentindo ter forças para ser diferente. O dependente está convencido de que não existe outro lugar no mundo senão o daquele que segue os outros, sempre se sacrificando para que percebam que ele existe. O fato de crescer sentindo-se inseguro pode fazer acreditar que é sempre preciso ser amado e protegido por alguém, mesmo que esse alguém te faça sofrer muito. Há pessoas ainda que lidam de outra forma com a dependência. É a busca total da independência, que no fundo demonstra alguém que também duvida de si mesmo, querendo a todo custo provar para si que é capaz de cuidar de sua própria vida. Mas a dependência se mostra mesmo é na relação afetiva, criando verdadeiros fantasmas ao menor sinal de que poderá ser abandonada e que não conseguirá sobreviver sem o outro. Em qualquer caso, a dependência pode trazer muito sofrimento para todos os envolvidos, pois supervaloriza o outro, enquanto desvaloriza totalmente a si mesma. Criando pessoas distantes de quem são verdadeiramente e relacionamentos doentes, sem troca, sem amor. Nessa semana em que comemoramos a independência e que o inconsciente coletivo pode manifestar simbolicamente sua força, que tal analisar suas atitudes, comportamentos, seja escrevendo ou pensando sobre eles, buscar a origem e começar a acreditar mais em você mesma? Lembre-se sempre que o pior abandono não é quando o mundo ou alguém que ama te abandona, mas quando você abandona a você mesma!
Rosemeire Zago, Psicóloga clínica com abordagem jungiana.
A auto-estima oscila de acordo com as situações e principalmente em como nos sentimos em relação a cada um delas. Mas o que faz com que algumas pessoas sejam mais seguras de si, mais estáveis emocionalmente enquanto outras se perdem, se desesperam quando algo acontece? O diferencial que faz com que cada um consiga ter controle sob sua vida, profissão, emoções é o autoconhecimento. O quanto você se conhece? Muito? Pouco? A maior parte das pessoas acredita que se conhece, mas na verdade se conhece muito pouco. Você ama alguém, confia em alguém que pouco conhece? Geralmente amamos e confiamos apenas em quem conhecemos muito! E se você não se conhece como quer acreditar mais em sua própria capacidade? Como quer ir em busca de seus sonhos se não acredita ser capaz? E por que não acredita ser capaz? Porque não sabe quem você é. Por isso, o autoconhecimento é fundamental para desenvolver o amor por si mesma e fortalecer a auto-estima. É muito difícil alguém se conhecer interiormente quando a busca está sempre no externo. Buscam cuidar da pele, mudar o corte do cabelo, comprar roupas, carros, eliminar alguns quilinhos, mas quase sempre esquecem que o caminho deve ser o contrário, de dentro para fora. Quando uma pessoa está bem com ela mesma você percebe isso não pela roupa que está usando, ou o carro que está dirigindo, mas pelo brilho em seu olhar, o sorriso em seu rosto, a paz em seu espírito. Como alguém que dorme mal toda noite pode sentir paz? Como alguém que está constantemente se criticando, se culpando, se achando errada, pode se amar? Amar-se é condição básica para elevar a auto-estima. É importante identificar os fatores que estão te impedindo de elevar sua auto-estima. Podemos perceber que a auto-estima está baixa quando desenvolvemos algumas características como: insegurança, inadequação, perfeccionismo, dúvidas constantes, incerteza do que se é, sentimento vago de não ser capaz, de não conseguir realizar nada, não se permitindo errar e com muita necessidade de agradar, ser aprovada, reconhecida pelo que faz e nem sempre pelo que é. Se você identificou algumas dessas características, pode ser que esteja precisando aumentar seu autoconhecimento para assim elevar sua auto-estima.
Se quiser, poderá fazer o seguinte exercício: - Escreva dez coisas que você gosta em si mesma. - Depois escreva dez coisas que você não gosta em si mesma ou que gostaria de mudar. - Qual lista foi mais fácil de completar? A maioria das pessoas sente mais facilidade em identificar as coisas negativas. Aprendemos que dizer aquilo que gostamos em nós mesmas poderá ser rotulado de presunção, esnobismo, egocentrismo. Nada disso! Para aumentar o autoconhecimento é preciso ter consciência de quem se é de verdade, avaliando os pontos positivos tanto quanto os negativos, pois só assim será capaz de mudar aquilo que te incomoda ou te faz sofrer e valorizar o que tem de bom e que geralmente mergulhada em tantas críticas e cobranças, acaba por esquecer. Continue o exercício: - Observe as listas. Coloque um “i” nas características internas, ou seja, que dependam apenas de você reconhecê-las. E um “e” nas características externas, que dependam da opinião de outras pessoas. - Ao fazer o sinal (i ou e), o que você percebe? Há um equilíbrio entre eles ou você tende mais para um lado? Se você tem mais características externas ficará mais vulnerável à opinião dos outros e assim, mais facilmente manipulável. Dependerá cada vez mais de aprovação, mas infelizmente nunca da sua própria. Isso quer dizer que toda vez que algo que dependa no mundo externo ou de outras pessoas não correspondam a sua expectativa, você se sentirá frustrada e sua auto-estima tenderá a baixar. Seu valor estará sempre na dependência do que dirão sobre você, não importando muito sua própria opinião. Por exemplo, quando você perde o emprego, quando recebe uma crítica, quando alguém se distancia de você. Tudo isso pode baixar sua auto-estima e se sentirá incapaz de continuar e desistirá no meio do caminho. Abandona assim seus sonhos, seus objetivos. Isso acontece quando a principal fonte de auto-estima está naquilo que faz pelo externo, sempre querendo fazer algo para as pessoas em busca de aprovação e reconhecimento. E esse é o caminho mais curto para se machucar. Coloca assim todo seu valor nas opiniões ou respostas no mundo externo e, como quase sempre nada disso corresponde ao que espera, e nem ao que você é realmente, se permite depender cada vez mais de como te avaliam, gerando um círculo vicioso. O importante é desenvolver a capacidade e ter a consciência de saber que o que faz é o reflexo de quem você é. Ao reconhecer seus pontos negativos, poderá mudar um por um. E reconhecendo seus pontos positivos se sentirá mais confiante em sua capacidade de conseguir o que quer que deseje, independente das críticas ou opiniões que terão sobre você, pois acredita ser capaz de conseguir tudo o que deseja! E ainda que ninguém te aprove, você terá autoconhecimento suficiente para você mesma se aprovar e principalmente se amar!
Rosemeire Zago, Psicóloga clínica com abordagem jungiana.
Não há céus sem tempestades, nem caminhos sem acidentes. Não tenha medo da vida, tenha medo de não vivê-la intensamente.
Ninguém é digno das grandes vitórias se não aprendeu a agradecer as dramáticas derrotas.
Uma pessoa é tanto mais rica emocionalmente quanto mais faz muito do pouco e tanto mais pobre quanto mais faz pouco do muito.
Dos miseráveis aos abastados, todos procuram a felicidade como o ofegante procura o ar, como o sedento procura a água. Até um suicida tem sede de ser feliz, no fundo não quer se matar, mas matar a sua dor.
O ser humano moderno se tornou um gigante na ciência, mas é um frágil menino em sua psique. Não sabe navegar nas águas da emoção, nem percorrer as avenidas mais íntimas de sua própria personalidade.
Jamais desista de SI MESMO. Jamais desista das PESSOAS que você ama. Jamais desista de SER FELIZ. Pois a VIDA é um espetáculo imperdível e VOCÊ é um SER HUMANO ESPECIAL.
Quando somos abandonados pelo mundo, a solidão é superável, quando somos abandonados por nós mesmos, a solidão é quase incurável.
Construí amigos, enfrentei derrotas, venci obstáculos, bati na porta da VIDA e disse-lhe: Não tenho medo de vivê-la.
“Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança.
E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas.
E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo.
E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam…
E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.
Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida.
Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.
E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você é na vida.
E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos.
Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.
Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que você mesmo pode ser.
Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.
Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve.
Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.
Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências.
Aprende que paciência requer muita prática.
Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.
Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou.
Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.
Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não lhe dá o direito de ser cruel.
Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo.
Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.
Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte.
Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás. Portanto,plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.
E você aprende que realmente pode suportar… que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.
E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!
Quem sou eu? Qual o valor que daria a você mesmo? De 0 a 100? Quando é que você se desvaloraza? Coisas que gosto e que não gosto em mim. Coisas que gosto e não gosto nos outros. Coisas que faço e que deixam outras pessoas feliz. Coisas que faço e que estristecem outras pessoas. Qualidades que admiro em outras pessoas. O que é um amor verdadeiro? O que é uma amizade verdadeira? A força de uma resposta amiga – citação de casos. Coisas que causam minha insegurança. O que é certo para os outros e errado para mim?
Enxergue seu valor Acreditar em si mesmo é uma necessidade vital para a vida equilibrada. Descubra que você vale tanto quanto imagina valer. Acredite em sua singularidade – você é único. Olhar-se no espelho disposto a fazer uma autoanálise é o primeiro passo para resgatar a autoestima. A confiança me si não excluirá tristezas e erros. Ajuda, porém, a lidar melhor com as adversidades, analisar os problemas, aprender com eles e seguir em frente. A população que diz ter autoestima no Brasil é de 41%, nos Estados Unidos (78%) e na França (73%), segundo estudo da International Stress Management Association no Brasil. A falta de amor-próprio é um problema histórico do brasileiro, dono de uma autoimagem derrotista. Quem tem baixa autoestima acaba atropelado pelo dinamismo do mundo, ou reage com violência às frustrações, ou mascara a insegurança com símbolos de status.
Veja esse também: http://www.youtube.com/watch?v=Up4Fq7Xs528
A baixa autoestima se expressa de diversas formas, dependendo da personalidade de cada adolescente, de suas experiências e das respostas que tem dos adultos ao seu redor. Veja abaixo quais as atitudes e condutas mais freqüentes, que podem indicar problemas:
* Queixas excessivas Ninguém me entende” e “ninguém me dá atenção”, são as frases favoritas das crianças e adolescentes que se fazem de vítimas para atrair a atenção por sentirem desvalorizadas. * Necessidade de atenção Exigem atenção constante para saber se são importantes. Fazem birras para conseguir o que querem. * Atitude derrotista As crianças e adolescentes que têm alguma dificuldade real de aprendizagem tendem a achar que tudo o que fizerem será um fracasso e desistem antes de tentar. São as que têm pior desempenho na escola. * Timidez Como se desvalorizam, têm medo de se expor e não tomam iniciativa para não serem rejeitadas. Têm poucos amigos e não são populares. * Medo de errar São inseguras e ansiosas no desempenho escolar. Mesmo estudando e entendendo as lições, têm medo de se manifestar em sala de aula e não se saem bem nas provas. * Medo de dizer não São incapazes de dizer “não” por medo de desagradar aos outros; aceitam qualquer coisa com resignação. * Agressividade Essa é a atitude mais difícil de entender como baixa autoestima, já que são adolescentes que aparentam ser bastante seguras. Mas o medo da desaprovação pode transformar a segurança em agressividade, o que leva à desaprovação de todos e realimenta sua agressividade, na tentativa de obter atenção. É um dos problemas mais sérios da baixa autoestima.
Em relação a si mesma * Demonstra confiança e segurança em si mesma e em suas capacidades; demonstra responsabilidade pelo que faz, sente e pensa. * Consegue controlar suas ações, impulsos e emoções e falar sobre seus sentimentos.
Em relação aos demais * Expressa-se bem verbalmente, de forma clara e direta. * É capaz de tomar decisões sozinha, aceitando o diálogo. * Toma iniciativa de fazer amigos e é procurado por eles. * Tem boas relações com os professores e adultos e respeita a hierarquia e autoridade.
Em relação às tarefas * É capaz de seguir metas, assumir e cumprir compromissos. * Esforça-se e tem persistência nas tarefas, mesmo que tenha dificuldades. * É criativa, curiosa e capaz de assumir tarefas novas. * Sabe reconhecer seus erros e não se culpa pelos fracassos. * Entende sucessos como resultado de seu empenho, de suas habilidades ou talentos. * Sabe fazer lições e trabalhos junto com os colegas. * É alegre e gosta de brincar, fazer esportes, estar com os amigos, ir à escola, fazer as lições e tarefas.
Autoestima é o sentimento que cada pessoa tem com relação a si mesma e é formado a partir da imagem que ela tem de si e da imagem que os outros têm dela. Uma pessoa com autoestima alta tem amor próprio, acredita em si mesma, tem confiança e segurança. Ela também valoriza suas habilidades e talentos, mas conhece suas limitações. Além disso, tem valores bem definidos e sente-se feliz em corresponder às expectativas das pessoas que a cercam. Um adolescente com boa autoestima enfrentará a vida com uma atitude positiva, sem medo de desafios e de correr riscos. Por outro lado, uma criança com baixa autoestima sente-se desvalorizada, não acredita em suas qualidades ou que possa fazer coisas boas e tem medo de aprender enfrentar coisas novas, pois acha que será sempre um fracasso. Além disso, é mais influenciável, pois não confia em si mesma para desenvolver opinião própria e tende a ter sempre a uma atitude negativa perante a vida. A autoestima tem um papel decisivo nos êxitos e fracassos escolares e na própria vida, na felicidade e bem-estar psíquico e nos relacionamentos. Numerosas pesquisas já comprovaram que o nível de autoestima e o sucesso escolar estão estreitamente ligados. Paias e familiares próximos têm um papel decisivo no desenvolvimento de autoimagem e autoestima positivas, em especial nos primeiros anos escolares A aprovação ou desaprovação dos pais e professores repercute de forma negativa ou positiva na criança. * Se eles valorizam suas qualidades, aprovam suas atitudes, fazem elogios a cada progresso obtido e a estimulam a ir adiante, aumentam o sentimento de confiança que o adolescente tem em si mesmo. Com isso, ele se comportará de forma cooperativa, responsável e se esforçará para ter êxito nos estudos. * Se sua autoimagem é negativa, seu comportamento tenderá a ser pouco responsável, agressivo, indisciplinado, e seu rendimento escolar será baixo. Com um comportamento negativo, a criança irá gerar repreensões, cobranças e castigos dos pais e professores, e isso reforçará ainda mais a autoimagem e autoestima negativa do adolescente. Esse é um círculo vicioso altamente prejudicial e pode marcar definitivamente a vida de uma criança.