domingo, 23 de maio de 2010

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terça-feira, 4 de maio de 2010

Uma experiência educacional

Ultimamente, devido às minhas pesquisas sobre a inteligência de Cristo, tenho dado conferências em diversos congressos educacionais sobre um tema ousado e incomum: “A Inteligência do Mestre dos Mestres Analisada pela Psicologia e Aplicada na Educação”.
Os educadores, antes de ouvirem a minha abordagem, têm ficado intrigados com o tema proposto.
Uma nuvem de pensamentos perturbadores circula nos bastidores de suas mentes. Afinal de contas, nunca tinham ouvido ninguém falar sobre esse assunto. Ficam chocados e, ao mesmo tempo, curiosos para saber como será abordada a personalidade de Cristo e que tipo de aplicação poderá ser feita na psicologia e na educação. Alguns indagam: como é possível estudar um tema tão complexo e polêmico?
O que um psiquiatra e pesquisador da psicologia tem a dizer a este respeito? Será que ele fará um discurso religioso? Será que é possível extrair sabedoria de uma pessoa que só é abordada teologicamente?
Antes de iniciar essas palestras, sabia que os educadores constituíam uma platéia de pessoas heterogêneas, tanto em cultura, quanto em religião e habilidades intelectuais. Sabia também que suas mentes estavam em suspense e saturadas de preconceitos. Como tenho aprendido a ser ousado e fiel à minha consciência, eu não me importava com os conflitos iniciais. Após começar a discursar sobre a inteligência de Cristo, os professores começavam pouco a pouco a se encantar. Começavam a relaxar e a se recostar cada vez mais em suas poltronas: o silêncio era total, a concentração era enorme e a participação deles se tornava uma poesia do pensamento.
Após o término dessas palestras, muitos educadores se levantavam e aplaudiam entusiasticamente, não a mim, mas ao personagem sobre quem eu havia discorrido. Relatavam a uma só voz que nunca compreenderam Cristo dessa forma. Nunca pensaram que ele fosse tão sábio e inteligente e que o que ele viveu poderia ser não apenas aplicado na psicologia e na educação, mas também em suas próprias vidas.
Nunca imaginaram que seria possível discorrer sobre ele sem tocar em uma religião, deixando uma abertura para que cada um seguisse o seu próprio caminho.
Não poucos relataram que ao compreender a humanidade elevada de Cristo suas vidas ganharam um outro sentido e a arte de ensinar ganhou um novo alento. Contudo, não me entusiasmo muito, pois demorará anos para que a sua personalidade seja estudada e aplicada no currículo escolar e para que os alunos e os professores discorram sobre ele sem temores. De qualquer forma, uma semente foi plantada e talvez, no futuro, germine.
As salas de aula têm se tornado um ambiente estressante, às vezes uma praça de guerra, um campo de batalha. Educar sempre foi uma arte prazerosa, mas atualmente tem sido um canteiro de ansiedade.
Se Platão vivesse nos dias de hoje, ele se assustaria com o comportamento dos jovens. Este afável e inteligente filósofo discorreu que o aprendizado gerava um raro deleite. Todavia, o prazer de aprender, de incorporar o conhecimento está cambaleante. É mais fácil dar tudo pronto aos alunos do que estimulá-los a pensar. Por isso, infelizmente, temos assistido a um fenômeno educacional paradoxal:
“Aprendemos cada vez mais a conhecer o pequeníssimo átomo e o imenso espaço, mas não aprendemos a conhecer a nós mesmos, a ser caminhantes nas trajetórias do nosso próprio ser”.
Alguns dos discípulos do mestre de Nazaré tinham um comportamento pior do que muitos alunos rebeldes da atualidade, mas ele os amava independentemente dos seus erros. O semeador da Galiléia estava preocupado com o desafio de transformá-los. Ele era tão cativante que despertou a sede do saber naqueles jovens, em cujas mentes não havia mais do que peixes, aventura no mar, impostos e preocupação com a sobrevivência.
Algo aconteceu no cerne da alma e do espírito deles e de milhares de pessoas. A multidão, cativada, levantava de madrugada e procurava por aquele homem extremamente atraente. Por que os homens se sentiam atraídos por ele? Porque viram nele algo além de um carpinteiro, algo mais do que um corpo surrado pela vida. Enxergaram nele aquilo que os olhos não conseguem penetrar.
O mestre os colocou numa escola sem muros, ao ar livre. E, por estranho que pareça, nunca dizia onde ele estaria no dia seguinte, onde seria o próximo encontro, se na praia, no mar, no deserto, no monte das Oliveiras, no pórtico de Salomão ou no templo. O que indica que ele não pressionava as pessoas a segui-lo, mas desejava que elas o procurassem espontaneamente: “Quem tem sede venha a mim e beba”10.
Os seus seguidores entraram numa academia de sábios, numa escola de vencedores. As primeiras lições dadas àqueles que almejavam ser vencedores eram: aprender a perder, reconhecer seus limites, não querer que o mundo gravitasse em torno de si, romper o egoísmo e amar ao próximo como a si mesmo.
Almejava que eles se conhecessem intimamente e fossem transformados intrinsecamente. Os textos das suas biografias são claros, ele ambicionava mudar a sua natureza humana, e não melhorá-la ou reformá-la.

Escute ou baixe o audio:
http://www.4shared.com/audio/BycLi5no/Quanto_pior_for_a_educao_maior.html

Augusto Cury em O Mestre da Sensibilidade

Uma crise na formação de pensadores no terceiro milênio

Uma importante pesquisa que realizei com mais de mil educadores de centenas de escolas apontou que 97% deles consideram que as características da inteligência, que foram vividas e ensinadas exaustivamente pelo mestre de Nazaré, são fundamentais para a formação da personalidade humana. Entretanto, para o nosso espanto, mais de 73% dos educadores relataram que a educação clássica não tem conseguido desenvolver tais funções. Isto indica que ela, apesar de conduzida por professores dedicados, que são verdadeiros heróis anônimos, atravessa uma crise dramática.
A educação pouco tem contribuído para o processo de formação da personalidade e para com a arte de pensar. A escola e os pais estão perdidos e confusos quanto ao futuro dos jovens.
No VII Congresso Internacional de Educação* ministrei uma conferência sobre “O funcionamento da mente e a formação de pensadores no terceiro milênio”. Na ocasião, comentei com os educadores que, no mundo atual, apesar de terem se multiplicado as escolas e as informações, não multiplicamos a formação de pensadores. Estamos na era da informação e da informatização, mas as funções mais importantes da inteligência não estão sendo desenvolvidas.
Ao que tudo indica, o homem do século XXI será menos criativo do que o do século XX. Há um clima no ar que denuncia que os homens do futuro serão repetidores de informações, e não pensadores.
Será um homem com mais capacidade de dar respostas lógicas, mas com menos capacidade de dar respostas para a vida, ou seja, com menos capacidade de superar seus desafios, de contemplar o belo, de lidar com suas dores, enfrentar as contradições da existência e perceber os sentimentos mais ocultos das pessoas. Infelizmente, será um homem com menos capacidade de proteger a sua emoção e com mais possibilidade de se expor a doenças psíquicas e psicossomáticas.
A culpa não está nos professores, pois estes possuem um trabalho estressante e, apesar de nem sempre terem salários dignos, ensinam freqüentemente como poetas da inteligência. A culpa está no sistema educacional que se arrasta por séculos, que possui teorias que compreendem pouco tanto o funcionamento multifocal da mente humana como o processo de construção dos pensamentos*. Por isso, enfileira os alunos nas salas de aula e os transforma em espectadores passivos do conhecimento, e não em agentes modificadores da sua história pessoal e social.
O mestre de Nazaré queria produzir homens que se interiorizassem e que fossem ricos e ativos nos bastidores da inteligência. Entretanto, vivemos numa sociedade que exterioriza o homem. A competição predatória, a paranóia da estética e a paranóia do consumismo têm ferido o mundo das idéias, têm contraído o processo de interiorização e a busca de um sentido mais nobre para a vida.
Invertemos os valores: a embalagem vale mais que o conteúdo, a estética mais do que a realidade. O resultado disso? Infelizmente está nos consultórios de psiquiatria e de clínica médica. A depressão, os transtornos ansiosos e as doenças psicossomáticas ocuparão os primeiros lugares entre as doenças do homem do século XXI. Por favor, não vamos culpar excessivamente a famosa serotonina contida no metabolismo cerebral por estes transtornos psíquicos. Precisamos ter uma visão multifocal e perceber que há importantes causas psíquicas e psicossociais na base deles.
Os jovens, bem como os adultos, não aprendem a viver a vida como um espetáculo. Não se alegram por pertencerem a uma espécie que possui o maior de todos os espetáculos naturais, o espetáculo da construção de pensamentos. Como é possível um ser humano, tanto um intelectual quanto alguém desprovido de qualquer cultura acadêmica, conseguir em milésimos de segundos acessar a memória e, em meio a bilhões de opções, resgatar as informações que constituirão as cadeias de pensamentos? Você não fica pasmado com a mente humana? Eu fico assombrado com a construção da inteligência. É possível se encantar e perceber complexidade até na inteligência de uma criança deficiente mental ou autista.
Na minha experiência com crianças autistas, cujo córtex cerebral está preservado, quando estimulamos os fenômenos que constroem os pensamentos, muitas delas desabrocham para a convivência social como uma flor que recusa a solidão e quer pertencer a um jardim. Quem não é capaz de se encantar com o espetáculo dos pensamentos nunca penetrou em áreas mais profundas do seu próprio ser.
Os pensamentos mais débeis que produzimos são, ainda que não percebamos, construções complexas. Tão complexas que a psicologia ainda se sente uma “ciência menina” para compreender os fenômenos que delas participam.
Quem é incapaz de contemplar a vida também não consegue homenageá-la a cada manhã. Não consegue acordar e bradar: “Que bom! Eu estou vivo. Posso viver o espetáculo da vida por mais um dia”. Quantas vezes olhamos para o universo e declaramos que, embora sejamos tão pequenos e possuamos tantas dificuldades e erros, somos um ser único e exclusivo; um ser que pensa e tem consciência de que existe? Cristo vivia a vida como um espetáculo. Tédio não fazia parte da sua história.

Augusto Cury em O Mestre da Sensibilidade

Gerenciar os Pensamentos

Escute ou baixe o arquivo abaixo: o que é a Sindrome do Pensamento Acelerado.
http://www.4shared.com/audio/Hhk_tB0W/A_sndrome_SPA.html



Gerenciar os pensamentos é:

1. Capacitar o "eu", que representa a nossa capacidade consciente de decidir, para ser ator principal do teatro da nossa mente. Sair da platéia e dirigir o script da vida.
2. Ser livre para pensar, mas não escravo dos pensamentos. E ser senhor e não servo dos pensamentos.
3. Governar a construção de pensamentos que debilitam e bloqueiam a inteligência.
4. É exercer domínio sobre os pensamentos que produzem transtornos psíquicos.

5. Exercer a liderança de si mesmo para ser um líder social e profissional.
6. Deixar de ser espectador passivo das idéias negativas.
7. Não gravitar em torno dos problemas do passado e nem do futuro.
8. Ter uma mente relaxada, tranqüila, com pensamentos não agitados.

Pontos sugeridos para reflexão:
1. Gerenciar os pensamentos é ser livre para pensar e não escravo dos pensamentos. Seus pensamentos o perturbam? O que você pensa e que lhe rouba a paz?
2. O sentimento de culpa assalta a tranqüilidade. Algum sentimento de culpa o perturba? Você não consegue se perdoar por algo?
3. O Mestre dos mestres treinava seus íntimos a ter uma mente tranqüila e serena. Queria que vivessem somente os problemas reais do presente. Você sofre por antecipação? Perturba-se por coisas que não aconteceram?
4. A Síndrome do Pensamento Acelerado – SPA é uma das síndromes mais comuns da atualidade. Você sente que é afetado por ela?

Exercícios para praticar:
1. Faça um relatório das características da lei "Gerenciar os pensamentos", que você precisa desenvolver.
2. Faça um relatório sobre a qualidade dos seus pensamentos. Analise se você está com a síndrome SPA, se acorda cansado, está esquecido, com urna mente agitada, sem concentração.
3. Tenha consciência dos atores coadjuvantes do teatro da sua mente. Mas não os deixe dominar o palco. Seu "eu" tem de ser o ator principal.
4. Faça a técnica do D.C.D. (duvidar, criticar e determinar) diariamente e no silencioso palco da sua mente. Duvide de tudo que o controla e o perturba. Critique cada pensamento negativo. Determine o que você quer pensar e sentir. Seja líder de si mesmo.
5. Treine não viver em função de problemas que não aconteceram.
6. Faça micro-relaxamentos no trabalho, no trânsito, em casa.

Faça um relatório dos seus exercícios durante a semana. O que praticou e qual foi o resultado?

Libertar a criatividade: superar a rotina

Libertar a Criatividade é:


1. Ser um caminhante nas trajetórias do próprio ser.
2. É fazer coisas fora da agenda.
3. Superar a rotina e construir um oásis no deserto do tédio.
4. Abrir as janelas da inteligência para fazer novas descobertas.
5. Pensar em outras possibilidades. Libertar a imaginação.
6. Arejar a emoção e encantar a si mesmo.
7. Surpreender positivamente as pessoas que o rodeiam. Ter gestos nunca tidos.
8. Elogiar quem amamos. Penetrar no mundo deles, conhecer seus sonhos, suas alegrias, seus temores.
9. Dançar a valsa da vida com a mente livre.
10. Fazer da vida uma grande aventura.


Pontos sugeridos para reflexão:
1. Libertar a criatividade é fazer da vida uma grande aventura. É se abrir para outras possibilidades, ter prazer no novo, fazer novas descobertas, apreciar os desafios. Você tem libertado sua criatividade ou vive fechado em sua rotina?
2. Surpreender os outros é fundamental para construir uma excelente imagem no consciente deles. Você os surpreende? Consegue encantá-los quando eles erram ou o frustram? Diz coisas que nunca disse?
3. Você tem idéias fixas ou comportamentos repetitivos que o perturbam?
4. O Mestre dos mestres encantava as pessoas. Todos tinham acesso à sua agenda. Ele sabia elogiar, encorajar e motivar as pessoas. Tinha uma alegria e uma sociabilidade contagiante. Você sente que vive num casulo? Sente que precisa se abrir mais?

Exercícios para praticar:
1. Faça um relatório das características da lei "Libertar a criatividade: superar a rotina", que você precisa desenvolver.
2. Surpreenda a si mesmo. Faça coisas que são saudáveis e lhe dão “prazer”.
3. Surpreenda o outro. Dialogue carinhosamente com seus pais, irmãos, amigos, etc. Faça perguntas que nunca fez. Diga o quanto eles são importantes para você. Abrace-os.
4. Cumprimente as pessoas que têm funções simples.
5. Economize críticas, julgamentos, mas gaste elogios com quem você ama ou estuda.
6. Passe um fim de semana em lugares novos. Ande por lugares diferentes. Dê flores em datas inesperadas.

Faça um relatório dos seus exercícios durante a semana. O que praticou e qual foi o resultado?

Contemplar o Belo

Contemplar o belo é:


1. Educar a emoção para fazer das pequenas coisas um espetáculo aos olhos.
2. Fazer de cada momento uma vivência mágica.
3. É educar a sensibilidade para entender que as gotas de chuva irrigam as flores e as gotas de lagrimas irrigam a existência.
4. Desvendar as coisas lindas, singelas e ocultas que nos rodeiam.
5. Descobrir o sabor da água, a brisa no rosto, o aroma das flores, o balançar das folhas sob a orquestra do vento.
6. Enxergar o que as imagens não revelam e perceber o que os sons não traduzem.
7. Ver com os olhos do coração.
8. Aprender a ser rico sem ter grande soma de dinheiro. Ser alegre mesmo sem grandes motivos.
9. Viver suavemente, ainda que sobrecarregado com responsabilidades.
10. Ter um romance com a vida. Fazer poesia com a vida, sem escrever palavras.
11. Abraçar as crianças, admirar as pessoas da terceira idade, ter agradáveis conversas com os amigos.
12. Ler um bom livro, viajar por suas páginas, libertar a criatividade. Ouvir uma boa música, penetrar nos traços de uma pintura, de uma arquitetura. Navegar pelas águas da emoção.


Pontos sugeridos para reflexão:
1. Contemplar o belo é ser rico sem ter grandes somas de dinheiro. Você é emocionalmente rico ou falta-lhe o pão da alegria? Contemplar o belo é escrever um romance com a vida. Você tem escrito esse romance?
2. A emoção pode envelhecer rapidamente. Você é jovem no território da emoção ou se sente envelhecido, estressado, assaltado por preocupações? É uma pessoa mal-humorada? Tem tido sintomas psicossomáticos?
3. Uma das causas da ansiedade, impaciência, insatisfação é a falta de contemplação do belo. Você é especialista em ver seus defeitos no espelho? A paciência tece a sua história?
4. O Mestre dos mestres passou por estresse e perdas desde a sua infância, mas foi saudável e tranqüilo. A dor o construiu. Ele tornou-se um artesão da personalidade humana porque foi um grande observador. Você é um grande observador? Consegue extrair o prazer das coisas simples? Tem libertado a criança que vive em seu interior?
5. No auge da fama e dos compromissos, o Mestre da Sensibilidade fez muito do pouco. Você faz muito do pouco? Vive atolado em atividades?

Exercícios para praticar:
1. Faça um relatório das características da lei "Contemplar o belo", que você precisa desenvolver.
2. Faça um relatório das coisas belas que estão ao seu redor. Repare no detalhe dos quadros de pintura, na anatomia das flores dos jardins, no estilo da sua casa, nos comportamentos das pessoas.
3. Cuide de plantas. Escreva poesias. Refine seu prazer de ler, pintar, cantar. Role no tapete com as crianças. Valorize as coisas que são aparentemente simples.
4. Exercite sentir-se uma pessoa bonita interiormente e exteriormente. A beleza está nos olhos de quem a contempla. Não seja escravo do padrão de beleza da mídia.
5. Fique 10 minutos por dia em silêncio contemplativo, observe as coisas belas ao seu redor. Contemplar o belo coloca combustível no prazer de viver. Falar de qualidade de vida sem contemplar o belo é construir uma miragem.

Faça um relatório dos seus exercícios durante a semana. O que praticou e qual foi o resultado?

Ser autor da sua história: O resgate da liberdade do "EU"

Ser Autor da sua História é ser:


1 Capaz de reconhecer a grandeza da vida e da história fascinante que cada ser humano possui inscrita em sua memória.
2 Capaz de construir e seguir metas claras. Não ter uma vida sem direção.
3 Capaz de fazer escolhas para atingir suas metas. Ter consciência de que toda escolha implica em perdas e não apenas em ganhos.
4 Capaz de tomar decisões e corrigir rotas sociais, profissionais e afetivas.
5 Capaz de reconhecer seus limites, falhas, atitudes incoerentes. Reconhecer suas doenças psíquicas. Ter consciência de que o pior doente é aquele que nega a sua doença.
6 Capaz de não desistir da vida, mesmo diante das perdas, dificuldades, decepções. Acreditar sempre na vida.
7 Capaz de ser transparente. Não se esconder atrás do sorriso maquiado, posição social, conta bancária.
8 Capaz de ter domínio próprio. Não ser controlado pelo ambiente, circunstâncias e conflitos internos.
9 Capaz de liderar a si mesmo, antes de liderar o mundo de fora.
10 Capaz de treinar sua inteligência para viver todas as leis da qualidade de vida deste programa. Quem vive essas leis conquista todas as demais características.

Pontos sugeridos para reflexão:
1. A vida é uma jóia única no teatro da vida: todos temos uma rica história. Você tem investido em qualidade de vida ou tem sido uma máquina de trabalhar? Qual o valor real que você dá para sua vida e para as pessoas que ama?
2. Toda discriminação é desinteligente. Você sentiu ou se sente inferior às pessoas?
3. Resgatar a liderança do "eu" é tomar decisões conscientes. O que mais o perturba no teatro da sua mente? Que decisões você tem adiado na sua vida?
4. Um "eu" frágil não é autor da sua história, não tem metas, objetivos, não intervém dentro de si mesmo, perpetua suas misérias psíquicas. Você é irritado e ansioso? É impulsivo e intolerante? Cobra demais de si? Cobra excessivamente das pessoas? Que características de sua personalidade você deseja superar?
5. O amor era o fundamento da sabedoria do Mestre dos mestres. Quanto você ama a vida?
6. Mestre dos mestres usava o silêncio para pensar antes de reagir e resgatar a liderança do "eu". Você usa o silêncio nas situações tensas? Você consegue ter domínio próprio e surpreender seus colegas de trabalho e seus familiares quando eles o decepcionam?

Exercícios para praticar:
1. Faça um relatório das características da lei "Seja autor da sua história", que você precisa desenvolver.
2. Faça um relatório das decisões que você tem adiado e que precisam ser tomadas.
3. Treine aprender a pensar antes de reagir. Treine usar a ferramenta do silêncio nos focos de tensão.
4. Todo ser humano, quando constrói um pensamento, é um grande artista, ainda que viva no anonimato. Jamais se sinta inferior às pessoas.
5. Nunca desista das pessoas que você ama e nunca desista de si mesmo.
6. Não seja escravo dos seus conflitos. Tenha um "eu" lúcido e crítico, que sabe o que quer. Exercite diariamente sair da platéia, entrar no palco da sua mente, ser líder de si mesmo. Resgate a liderança do "eu".
7. Enfrente com dignidade suas dores, dificuldades, angústias, humor triste, pensamentos negativos. Não tenha medo de suas mazelas psíquicas; mas, sim, receio de ser omisso, de não ser autor da sua história.

Faça um relatório dos seus exercícios durante a semana. O que praticou e qual foi o resultado?